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Prefeitura de Aracaju monta mutirão em desabamento

Com as atenções voltadas para as quatro pessoas que passaram 34 horas soterradas, as equipes da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Defesa Civil, Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) e Guarda Municipal de Aracaju (GMA), contaram com a força da população, que esperançosa se manteve presente no trabalho de resgate, para apoiar os bombeiros no que fosse necessário.

Para que o serviço de auxílio pudesse ser realizado de maneira organizada e célere, as equipes da prefeitura montaram um esquema de atuação, cada uma em seu devido setor. Divididas e procurando atender as demandas provenientes do ocorrido, os grupos se mantiveram firmes no propósito de ajudar a salvar vidas.

O prefeito João Alves Filho acompanhou os trabalhos e foi até o local do desmoronamento. Para ele, o resultado foi fruto de uma somação de esforços. “Todos os órgãos pertinentes à Prefeitura de Aracaju, já estavam no local às 3h dessa madrugada auxiliando o trabalho heróico do Corpo de Bombeiros. Como não poderia deixar de ser, disponibilizamos equipamentos, como a retroescavadeira, para realizar de forma mais ágil o resgate as vítimas”, destacou João Alves.

De acordo com a secretária de Defesa Social e Cidadania, Georlize Teles, foi todo um trabalho de logística envolvido o qual, inclusive, contou com a ajuda da Petrobras e teve acesso à planta do prédio. “Logo após as medidas iniciais tomadas, a Defesa Civil Municipal, juntamente com o engenheiro da Defesa Civil Estadual, fez uma verificação das casas que ficam no entorno para avaliar se havia comprometimento das estruturas. Graças a Deus foi constatado que não há risco de desabamento dos imóveis e que os mesmos não haviam sido atingidos. Daí por diante o trabalho foi intenso e muito focado”.

 

Defesa Civil

Contando com uma equipe, a Defesa Civil trabalhou junto ao Corpo de Bombeiros durante as longas horas que se estenderam até o resgate. Para isso, colaboraram desde o maquinário necessário para o salvamento, até apoio com alimentação, engenharia especializada e contato com equipes de perfuração.

“Nos meus quase 30 anos de trabalho com a Defesa Civil nunca havia visto um resgate tão demorado e tão delicado. Por isso, auxiliamos no que foi possível e nos esforçamos para, à nossa maneira, também fazer esse resgate, nem que fosse de forma indireta. Contamos com a força da população, já que o psicológico, de certa forma fica sensível, mesmo quando nós mantemos o profissionalismo. O interessante é que os moradores próximos à área do desabamento nos auxiliaram até com café e água”, relatou o coronel Reinaldo Moura, coordenador da Defesa Civil da capital.

 

 

SMTT

Para que as equipe pudessem desenvolver os trabalhos com maior agilidade e segurança, agentes de trânsito controlaram e desviaram o fluxo de veículos na região ao redor da área do desabamento.

“Estivemos lá desde as primeiras horas. Desenvolvemos um serviço de escala para atuar durante as 34 horas até o resgate e até mesmo depois dele. Os agentes de revezaram para controlar o trânsito no local e manter a segurança, tanto dos motoristas e pedestres, como também das equipes do Corpo de Bombeiros”, contou o capitão J.Luiz.

Além dos agentes de trânsito a SMTT disponibilizou viaturas e motos para auxiliar nos trabalhos de maneira ininterrupta.

Emurb

Os trabalhos da Emurb também estiveram presentes. Com equipamentos como escavadeira hidráulica, pá carregadeira, guincho, caçambas e reto escavadeira, os funcionários auxiliaram durante todo o processo entre o resgate e a continuação do processo após o encontro da família.

“Nosso trabalho foi de extremos cuidado e atenção, por isso, nos mantivemos focados naquilo que era nosso propósito, salvar vidas. Naqueles momentos tivemos que contar e dar todo o apoio necessário”, disse Sandoval, coordenador de operação da Emurb.

Juntamente com a presidente da Emurb, Socorro Cacho, que foi até o local e manteve-se à disposição, o secretário da Infraestrutura, Luiz Durval, também esteve presente e, segundo ele, a perícia deve apresentar o laudo técnico no prazo de 30 dias. “Somente após uma análise poderemos saber de fato o motivo do desmoronamento. Mas, houve um colapso na estrutura que pode ser verificada de forma imediata. Porém, existem vários motivos para que isso aconteça, até mesmo o uso de materiais inadequados. Porém, quem poderá dizer realmente é a perícia”.

Emsurb

A força tarefa também contou com a Emsurb que providenciou dois toldos e banheiros químicos para aqueles que trabalharam no local. Além disso, mesmo com o grande número de entulho, as equipes de serviços urbanos foram orientadas a trabalhar de forma equacionada.

joedson: