“Graças a esta CPI este contrato e nem o contrato da Davati, que era outra tentativa de intermediação, não se materializaram. É importante dizer que essa CPI tem cumprido o papel preventivo no que diz respeito a preservar os bilhões que precisamos para comprar vacina. Só em 20 milhões de doses seriam investidos nessa vacina R$ 1,6 bilhões, que a US$ 10 dólares daria para comprar 40 milhões de doses. Se fosse da AstraZeneca, daria pra comprar 100 milhões de doses”, disse.
O parlamentar sugeriu que Túlio Silveira, advogado da Precisa ouvindo hoje pela Comissão, seja considerado investigado pela CPI por ele ser o gerente de contratos administrativos da Precisa. Entre as irregularidades existentes no contrato, Rogério aponta que a Covaxin foi a única vacina que o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem partido) fez questão de buscar intermediação para aquisição dela junto ao primeiro ministro da Índia.
“Me parece que todas as questões relacionadas às condições objetivas da Precisa para firmar um contrato de tamanha dimensão, a empresa não tinha lastro para fazer isso. Há uma tentativa de encontrar formas de não haver desembolso por parte da empresa Precisa para cumprir a execução daquilo que foi contratado”, disse.
Rogério ressaltou a necessidade do país ter dinheiro em caixa para comprar a terceira dose e reforçar, sobretudo, o idosos e profissionais de saúde. O senador também chamou atenção ao cuidado que é preciso ter em relação à variante Delta da Covid-19 que tem assombrado todo país.
“Enquanto isso a gente vê esse governo que se diz puro, que não tem corrupção, mas na prática foram tentativa interrompidas pela comissão de consolidar um processo claro de corrupção na comercialização de vacinas que é um bem essencial para salvar vidas. Isso é crime hediondo”, afirmou.
Do Universo