“E de um empresário cuja suposta pré-candidatura foi anunciada em 16 de julho, ou seja, no mesmo dia em que foi realizada a pesquisa. Essas estranhas e injustificáveis exclusões e inclusões contaminam a sondagem e colocam em suspeição o resultado final da consulta, pois beneficia algumas pré-candidaturas em detrimento de outras. Particularmente, sinto-me prejudicado, pois os números que obtive nesse retrato distorcido estão muito aquém do que verdadeiramente se percebe nas ruas de Aracaju”, diz o pré-candidato.
De acordo com Paulo Márcio, como toda ferramenta útil, a pesquisa de intenção de voto é imprescindível para se obter uma leitura aproximada da realidade, não importa o período em que seja realizada. Ele explica que, além de servir de bússola para os candidatos, os números cumprem o papel de informar o eleitor e melhor situá-lo no cenário eleitoral. Porém, o pré-candidato faz ressalvas.
“Há, evidentemente, muita manipulação e distorção nas pesquisas, principalmente quando realizadas por institutos sem credibilidade. Mas as pessoas têm inteligência para separar o joio do trigo e detectar artimanhas para favorecer ou prejudicar candidaturas. Por outro lado, existem mecanismos que podem ser utilizados não só para impedir a divulgação de pesquisas tendenciosas como para punir os institutos de aluguel”, acredita.
Do Universo
Modificado em 27/07/2020 17:06