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Políticos sergipanos discutem Reforma Política com relator da proposta

Com objetivo de trazer para Sergipe a discussão sobre a Reforma Política em curso em Brasília, na manhã dessa sexta-feira, dia 8, houve uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), tendo como convidado o relator da Comissão Especial da Reforma Política no país, o deputado federal Marcelo Castro (PMDB/PI). A indicação foi da deputada estadual sergipana Sílvia Fontes (PDT). Dentre os assuntos de destaque, suplência de senadores, coincidência de eleições majoritárias e proporcionais, mandato de cinco anos para todos, representação partidária na Câmara e mudanças no tempo de candidatura.

A deputada estadual Sílvia Fontes (PDT) observou que Sergipe precisa ser contemplado. “Esperamos que o relator Marcelo Castro saia de nosso Estado levando nossos anseios e os da sociedade brasileira, para que sejam realmente representados na proposta de Reforma Política”, disse. Para o deputado federal Marcelo Castro, a discussão teve como finalidade unir as entidades representativas da sociedade brasileira, a exemplo da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Central Única de Trabalhadores (CUT), o Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Frente Parlamentar por Eleições Limpas.

“Realizaremos seminários em todos os Estados brasileiros, no intuito de ouvir os deputados, prefeitos, vereadores e todos os segmentos da sociedade, para que façamos uma reforma arejada, ou seja, unir anseios de políticos e sociedade”, afirmou. Segundo o relator, a dificuldade de se fazer uma Reforma Política no Brasil, existe há mais de 30 anos. “Uma delas é pela grande quantidade de deputados, (513), e por ser um assunto delicado com divergências de ideias, a torna quase impraticável. Outro fator inibidor é a incerteza do político de se inserir em um novo modelo de sistema eleitoral na reforma política”, explicou Marcelo Castro. Mas, atualmente há um fator determinante que, ainda de acordo com Castro, impulsiona a reforma política.

“O sentimento de todos de que como está não pode ficar. Nós chegamos ao fundo do poço no descrédito perante a sociedade brasileira. O custo das campanhas políticas no Brasil é exorbitante, a influência no poder econômico está determinando quem vai eleito, o princípio basilar da democracia, da equidade e da igualdade de oportunidade, existente entre os concorrentes é uma miragem no Brasil. Ela não existe. Por tudo isso, é preciso corrigir o nosso sistema eleitoral para aperfeiçoar os nossos mecanismos, além de que o Congresso Nacional faça valer sua função de expressão da vontade nacional”, disse.

Por Tíffany Tavares, da Agência Alese de Notícias

Foto: Camila Ramos

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