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Polícia indiciará acusado de estuprar e matar turista

O delegado-geral da Polícia Civil, Everton Santos, informou na manhã desta terça-feira, dia 31, que a Polícia Civil já dispõe de dois dos três elementos fundamentais para indiciar por homicídio e estupro o morador de rua Ernandes Marcelino da Silva, 42 anos, que é a confissão e o depoimento de uma testemunha, restando agora o exame de DNA que vai comparar o sêmem encontrado no corpo da vítima com o material genético do principal suspeito.

Ernandes foi preso na noite do último domingo, 29, próximo aos Arcos da Orla de Atalaia, por uma equipe do Grupamento Especial Tático de Motocicletas (Getam). Ele confessou ao delegado Everton Santos detalhes de como abordou e matou a técnica de enfermagem Cleuza Lourenço Machado, 48 anos, natural de Sete Lagoa (MG), que passeava em Aracaju com a companheira.

Em depoimento, no Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), Ernandes disse que conheceu a vítima em uma festa e que a relação sexual que tiveram foi consensual. “Ele mente quando diz que usou drogas com a vítima e mente quando fala que teve relação consensual. O suspeito abordou a moça com uma faca peixeira e a levou para areia da praia, onde a estuprou e a matou”.

A testemunha conta que ouviu gritos de uma mulher, mas que não interviu por acreditar que tratava-se de um ato sexual normal. “Percebendo que uma pessoa ouviu gritos, ele usou um fio de energia elétrica e asfixiou a técnica de enfermagem. Após matá-la, ele arrastou o corpo por cerca de 50 metros e abandonou na área conhecida como Banho Doce”, explicou.

Identificação criminal
O suspeito contou a polícia que foi condenado a 90 anos por roubo, furto e estupro em Brasília, mas em contato com o sistema penitenciário do Distrito Federal, a Polícia Civil não encontrou processos com o nome de Ernandes. Por esse motivo, o suspeito foi submetido a um processo de identificação criminal, por meio de suas digitais, a fim de comprovar sua real identificação.

“Vamos aguardar a identificação criminal e o exame de DNA, que será feito na Universidade Federal de Alagoas, para fechar o inquérito e encaminhar o caso a Justiça. Por enquanto, Ernandes continuará preso temporariamente por 30 dias, tempo em que os exames devem ser concluídos”, enfatizou o delegado.
Durante a coletiva à imprensa, Ernandes caiu em contradição várias vezes. Primeiro, disse que não conhecia a vítima, mas quando perguntado se ele não tem medo do resultado do exame de DNA, voltou atrás e disse que o sêmem encontrado na turista é dele porque teve uma relação consensual.

Enviado pela assessoria

joedson: