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Polêmica Sindijor x Gilmar Carvalho não passou de um mal entendido

Gilmar: apoiando trabalho do Sindijor 

Por Joedson Telles

O presidente do o Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor), o jornalista Paulo Sousa, voltou a usar seu Fecebook, nesta quinta-feira, dia 18, para tratar do episódio envolvendo o radialista e jornalista Gilmar Carvalho e o Sindijor. Na rede social, o presidente deixa claro que tudo não passou de um mal entendido.

“Gilmar entrou em contato conosco para esclarecer os fatos. Primeiro, pediu desculpas por qualquer mal entendido e afirmou que defende totalmente a atuação do Sindijor, inclusive parabenizando a diretoria por sua atuação firme no combate ao exercício ilegal do Jornalismo”, postou Paulo Sousa.

Ainda segundo o presidente, Gilmar Carvalho afirmou que apenas fez um comentário entendendo não ser necessária a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, mas que não tem nada a ver com uma suposta contratação do coronel Maurício Iunes para ser apresentador pela TV Atalaia. Aliás, o gancho para a polêmica já contornada.

“Não fez nenhuma crítica ao Sindijor, mas que mesmo tendo opinião contrária em relação ao diploma, respeita e concorda com a atuação do Sindijor, e que em nenhum momento quis se colocar contra a atuação da nossa entidade de classe e aos jornalistas sergipanos que lutam por qualificação, respeito e valorização da profissão”, postou Paulo Sousa.

Volto a meter a colher neste mingau já um tanto frio. Creio que demonstrou grandeza o radialista Gilmar Carvalho, ao entrar em contato com o Sindijor, inclusive com este jornalista, e emitir a sua versão para os fatos.

Poderia nem tocar mais no assunto ou, no máximo, comentar o caso em seu programa de rádio e se dar por satisfeito. Mas teve a atenção de ligar pessoalmente e explicar que jamais estaria contra o Sindijor, o seu sindicato, observe-se.

É bem verdade que Gilmar Carvalho tem posição contrária à exigência do diploma para o exercício do jornalismo – algo que na ótica do Sindijor e de 10 entre 10 jornalistas graduados em uma universidade é um equívoco da sua parte.

Jornalista só graduado em uma universidade. Exceto aqueles, a exemplo do Gilmar Carvalho, que começaram a trabalhar quando não havia exigência do diploma. Tampouco Universidade de Comunicação.

Mas, ainda assim, sua opinião merece respeito. Mesmo equivocada merece respeito. Vivemos numa democracia. E a democracia manda respeitar o contraditório. Combater com argumentos, ideias. Mas respeitar sempre.

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