A bancada do PMDB na Câmara Federal, após mais de três horas de muita conversa, segundo os jornais do Sudeste a portas fechadas, na tarde desta terça-feira 11, unificou um discurso preocupante para as pretensões eleitorais petistas: quando o assunto for votação naquela Casa, o partido se comportará de forma independente.
Em outras palavras: nada de dizer amém à vontade da presidente petista Dilma Rousseff. Como se isso não bastasse, os peemedebistas ainda divulgaram uma nota pregando que a Executiva Nacional do partido reavalie a qualidade da aliança com o PT. O PMDB tem 75 deputados – 12 a menos que o PT (87).
A visível crise tem explicação não apenas nas divergências entre os dois partidos, no tocante às alianças regionais para a eleição deste ano, mas também no fato de a conclusão da reforma ministerial do governo Dilma andar a passos de cágado.
Em havendo mesmo o racha lá em cima, trazendo o clima aqui para Sergipe, o PT estará mais enfraquecido que nunca, para impor sua vontade e indicar o nome do candidato ao Senado Federal na chapa governista. O prefeito João Alves Filho (DEM), certamente, será o maior beneficiado, caso esteja em seus planos uma aliança com o PMDB com o PT fora do palanque.
Já pensou se o PSDB Nacional conseguir mesmo levar o PMDB para o seu palanque, e ditar o caminho de Sergipe? Alguém tem dúvida que o PT pode ser miseravelmente excluído do palanque do pré-candidato Jackson Barreto? Se não bastasse a força do Negão vem essa nacional agora.
Modificado em 11/03/2014 23:21