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PMA intensifica ações de combate ao Aedes aegypti

Os últimos dados referentes às doenças relacionadas ao Aedes aegypti em Aracaju apontam que a capital conseguiu conter o aumento dos casos, principalmente os de dengue, o que vai no sentido contrário ao do restante do estado. No final do mês de março, o Ministério da Saúde (MS) divulgou que houve um aumento de 330% dos casos de dengue em Sergipe e 260% em todo o Brasil, crescente que não foi identificada na capital sergipana graças às ações desenvolvidas pela Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), sobretudo as visitas domiciliares.

O período entre os meses de março e maio é o mais suscetível para o aparecimento de doenças ligadas ao mosquito, por isso, as ações são intensificadas, principalmente as que são realizadas pelos agentes de endemias de casa em casa. “Nós priorizamos sempre a educação em saúde, quando orientamos a população a como cuidar das suas casas, explicando como é o habitat e como o Aedes está nas residências, porque 75% dos focos de larvas do mosquito, em Aracaju, são encontrados dentro das residências. Realizamos um levantamento geral toda semana, que é o que baseia as nossas ações. Ele nos mostra quais as áreas que possuem mais focos e as que têm maior risco, e nelas atuamos com maior rigor”, explicou a supervisora geral dos agentes de endemia da 2ª região, Edjeane Scarlet.

Um dos alertas que a supervisora faz é com relação ao baixo índice identificado em Aracaju. “Os trabalhos realizados pela Secretaria Municipal da Saúde em seus mais diversos eixos são de extrema importância e têm colaborado muito para que a cidade se mantenha entre as que possuem baixo risco. Mas, ainda assim, e também por isso, a população deve se manter sempre atenta e não deixar de ter os cuidados necessários para evitar criadouros e o consequente aumento dos casos de doenças. Todo o cuidado é importante e necessário”, destacou Edjeane.

Conscientização

Luciana Santos possui uma oficina no conjunto Orlando Dantas, na zona Sul da cidade, e, como no local lidam com pneus e peças antigas de veículos, ela procura manter os cuidados, sobretudo quando chove. “Eu sempre fico atenta se tem algum pneu ou peça acumulando água e limpo toda a oficina para não deixar escapar nada. Moro no Santo Antônio e, assim como cuido da minha casa, cuido do lugar em que trabalhamos”, afirmou.

Algumas casas depois da oficina, mora o aposentado Milthon Costa Leite. Ele é um daqueles moradores zelosos que observa cada cantinho, não só da sua casa, mas, inclusive, a rua em que mora. “Se meu vizinho não cuida da casa dele, o mosquito que está lá pode me picar, assim como se eu não cuidar da minha casa, o mosquito que nasce nela pode picar um vizinho meu. Tudo é uma troca e, por isso, precisamos ser cuidados com a gente e com os outros. Me atento a tudo e, quando vejo algo errado, informo aos agentes para que eles possam orientar”, disse.

Morando há mais de 30 anos na mesma casa, o aposentado Jorge Nascimento afirmou que sempre procurou cuidar para que sua residência não se tornasse criadouro do Aedes aegypti. Depois que passou pela experiência de ter dengue duas vezes. “É uma sensação muito ruim que não desejo para ninguém. Fui infectado em outro lugar, mas, não deixo de cuidar da minha casa porque dos riscos para mim e para todo mundo. As pessoas têm que ter noção de que são doenças muito graves, mas simples de prevenir, basta que se atentem mais e contribuam”, ressaltou.

Modificado em 02/05/2019 12:02

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