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Petista descarta prestigiar visita de Lula para não dividir palanque com Jackson

Por Joedson Telles

O sindicalista Rubens Marques, o professor Dudu, que preside a CUT/SE e faz parte da corrente petista Articulação de Esquerda, a mesma da deputada estadual Ana Lúcia, assegurou, nesta quarta-feira, dia 16, que não estará presente às solenidades que serão realizadas em Sergipe, como parte da agenda que o ex-presidente Lula cumprirá em Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora da Glória, durante três dias, a partir do próximo domingo 20. Dudu assegura ainda que a própria deputada Ana Lúcia não prestigiará toda a agenda do ex-presidente. “Onde for espaço institucional, ela vai. Mas nos outros não”, garante.

Dudu explica que Lula é uma liderança incontestável, que por onde passa arrasta multidão e estimula o movimento social e sindical para continuar lutando. Excita o sentimento que lutar vale à pena. Todavia, observa Dudu, a maior líder petista não estará sozinho nos palanques. “O problema da vinda de Lula se chama Jackson Barreto. Não dá para o trabalhador estar denunciando descasos do governo, e, quando Lula vier a Sergipe, eu estar do lado de Jackson no palanque. Eu respeito Lula, grande liderança, mas não vou. Se for algum ato com movimentos sociais e sociais e Jackson não esteja presente, nós vamos. Mas o convite do partido é para que Jackson esteja em todos os espaços. Com a gente não tem acordo”, resumiu o sentimento da CUT, da Articulação de Esquerda e da Frente Brasil Popular.

Segundo Dudu, o protesto é uma forma de chamar a atenção do ex-presidente para os problemas que serão criados na base. “Acho que o mais grave de tudo é dizer que a Articulação de Esquerda queria agredir Lula. Quem está colocando isso tem que ter vergonha e assumir que não tem coragem de ofender Jackson Barreto publicamente e está transferindo a proposta de jogar ovos. Isso é fascista porque estimula o ódio contra o trabalhador. Isso é uma armação de setores do próprio partido e é isso é ruim. Eu fui vítima dos fascistas no calçadão, tomei porrada quando estava defendendo Lula. Fui ameaçado em vários lugares”, disse.

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