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“Perseguimos uma solução”, diz Laércio, ao participar de assinatura de contratos de arrendamento da Fafen

Por Carla Passos

O deputado federal Laércio Oliveira (Progressista) participou, nesta quinta-feira, dia 20, de uma reunião na sede da Petrobras, no Rio de Janeiro, para assinatura dos contratos de arrendamento das Fábricas de fertilizantes nitrogenados de Sergipe (Fafen-SE) e da Bahia (Fafen-BA). “Nós perseguimos uma solução. Já conversamos com os proprietários da empresa que vão fazer os investimentos necessários e os estudos. Agora temos a certeza que os empregos e a esperança vão voltar”, disse Laércio, que foi à solenidade acompanhado do senador Alessandro Vieira e do deputado estadual Zezinho Sobral.

A empresa Proquigel Química SA arrendou as Fafens pelo período de dez anos, renováveis por mais dez. “Nossa luta foi grande para que esse arrendamento acontecesse. O fechamento da Fafen de Sergipe gerou um impacto econômico muito negativo, em termos de geração de emprego e renda por toda uma cadeia produtiva que servia à fábrica. Agora, podemos respirar aliviados”, disse Laércio.

O parlamentar lembrou que a operação da Fafen é essencial neste momento em que o estado busca projeção no mercado do gás, visto que o fertilizante nitrogenado tem o gás como principal insumo. “Foi descoberta essa grande bacia de gás no nosso litoral e a hibernação da Fafen era um contrassenso diante das novas perspectivas, sobretudo a partir da entrada em operação da termelétrica no município de Barra dos Coqueiros. Nosso momento é de trabalhar pela atração de indústrias com base nesse importante insumo; a Fafen fechada acenava na direção contrária. Felizmente, isso foi resolvido”, completou o parlamentar.

O presidente da Petrobras Roberto Castello Branco afirmou durante a solenidade que estão desinvestindo em ativos em que não os donos naturais, e que outros sabem fazer melhor do que eles. “É o caso das Fafens. É a Situação de Ganha-ganha. Ganha a Petrobras, ganha a Proquigel, ganha o povo de Sergipe e da Bahia. Quero fazer um agradecimento especial ao povo de Sergipe, ao deputado Laércio e ao senador Alessandro que sempre se mostraram abertos a uma solução de mercado”, disse.

A fábrica de Sergipe entrou em operação em 6 de outubro de 1982 e marcou um novo ciclo do desenvolvimento no estado. A unidade tem capacidade de produção total de ureia de 1.800 t/dia, mas está em processo de hibernação desde janeiro deste ano em razão da saída da estatal do mercado de gás natural.

Também comercializa amônia, gás carbônico e sulfato de amônia (também usado como fertilizantes, capaz de produzir até 303 mil toneladas/ano, equivalente a 80% da exportação da região Nordeste em 2014).

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