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“Perderam a eleição, mas continuam imaginando que ainda são figuras de poder”, diz Alessandro

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) voltou a afirmar que houve desinteresse de parlamentares da bancada federal sergipana pelo nome do empresário Milton Andrade, indicação sua, para presidir a Codevasf no estado. Segundo ele, o órgão é um vetor de desenvolvimento regional que tem uma importância muito grande para o estado em relação a infraestrutura e saneamento. Alessandro ainda disse que conversou com a senadora Maria do Carmo (DEM), com o deputado Laércio Oliveira (Progressista) e o deputado Gustinho Ribeiro (SD), que não têm nenhum tipo de restrição ao nome de Milton, mas lamentou que existe um grupo em Sergipe que não entendeu quem ganhou ou quem perdeu a eleição em âmbito federal.

“Inclusive, há pessoas que perderam em âmbito estadual, mas continuam imaginando que ainda são as figuras de poder do estado. Pra mim, o que importa é que tenhamos profissionais técnicos que atendam ao interesse da população. A reclamação que eu ouvi de mais de um deputado é que antigamente existia um direcionamento com focos específicos de políticos. Eu não tenho compromisso nenhum com toma lá dá cá. Pra mim importa que tenhamos projetos decentes e que funcionem”, afirmou.

Alessandro destacou que, ao logo dos anos, a Codevasf se transformou em um balcão político. “São bons profissionais que trabalham lá hoje, mas têm um foco de política miúda, de pequenos objetivos de retorno eleitoreiro imediato. Sergipe precisa de emprego. Temos que trabalhar com a irrigação de forma inteligente. Isso se chama planejamento e pra fazer isso é preciso gente competente. Essa conversa foi feita lá atrás com o presidente no sentido de que eu não quis fazer indicações para Sergipe, mas quero ter gente competente, isenta e que faça a política pública. Me orientaram a fazer uma sugestão e optei pelo nome de Milton Andrade, uma figura competente em relação à gestão e que se dispôs a trabalhar desvinculado a condição partidária. Vamos aguardar a decisão ou não do Governo Federal. É deles a bola”, disse.

Segurança Pública

Alessandro Vieira ainda disse que existe um projeto de sua autoria, já protocolado no Senado, que regra valores destinados à segurança pública e cria um tipo penal de crime para o gestor público que não implementar essas medidas. Para ele, um político que abandona uma área como segurança pública, assim como saúde e educação, merece qualquer tipo de reprimenda.

“Não existe restrição na LRF para suprir vagas na segurança. O que os governadores fazem é dizer que não podem contratar porque causa impacto na LRF. É mentira. O teto de gastos também permite uma exceção. Não existe risco de gastar com segurança pública e incidir no teto. Não haveria improbidade de forma alguma. Eu nunca ouvi falar que Sergipe adotou essas medidas. Começaria por cortar cargos comissionados, depois horas extras, redução de turno. Medidas de gestão dura. Os governos não executam porque não querem perder cabo eleitoral. Cargo comissionado hoje em dia é para montar estrutura de campanha. Esse povo vive pensando em campanha e a gestão pública fica de lado”, lamentou.

Eleições

Sobre a participação do Cidadania nos próximos pleitos, o senador disse que a sigla está atuando na formação de quadros e em sanear as contas irregulares e prestações de contas, mas que tem a perspectiva do partido fazer uma boa campanha próximo ano.” Em todos os municípios o Cidadania fará parte chapa majoritária. Estamos recebendo outros bons nomes com a expectativa de dar uma alternativa ao cidadão sergipano que quer mudar. Para 2022, precisamos de quadros competitivos que possam mudar a história de Sergipe. Não podemos permitir que Sergipe continue na mesmice que vem se arrastando durante os últimos anos e afundou o estado.

Do Universo, com informações da Fan FM

Modificado em 02/07/2019 08:11

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