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Paulo Márcio reprova investida de Rodrigo Valadares contra o Sintese

Pré-candidato a prefeito de Aracaju, o delegado Paulo Márcio (DC) reprovou, neste domingo, dia 20, a investida do também pré-candidato, o deputado estadual Rodrigo Valadares (PTB), contra o Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese) – segundo ele, com o claro propósito de colocar-se em evidência e, assim, firmar-se como o principal pré-candidato de direita – ou anti-esquerda.

“Com todo o respeito ao jovem deputado e nobre adversário, entendo que ser conservador não significa simplesmente tentar desqualificar os movimentos de esquerda e suas lideranças de forma gratuita e com propósitos meramente eleitoreiros”, diz Paulo.

De acordo com o delegado, ao contrário, o verdadeiro conservador é alguém que trava um debate permanente no campo das ideias, de modo a criar um ambiente favorável à disseminação dos valores e princípios do conservadorismo bem como à implementação de uma agenda econômico-liberal que maximize a eficiência da máquina administrativa, o que implica contrariar, evidentemente, os dogmas e cânones progressistas e, por conseguinte, os políticos e simpatizantes da esquerda.

“Valorizar os professores, estabelecer metas, reestruturar a rede física, garantir o acesso das crianças e adolescentes à internet e ao ensino à distância, resgatando a disciplina, a hierarquia e a autoridade do professor em sala de aula, devem ser algumas das diretrizes a ser implementadas por quem realmente almeja uma mudança qualitativa na educação pública. Sem embargo, o abismo entre o ensino público e o privado jamais será vencido com a simples oferta de vouchers a crianças que não têm o que calçar, o que vestir, o que comer… Muito menos com escaramuças entre a PMA e o Sintese – cortina de fumaça atrás da qual se escondem os verdadeiros responsáveis pelo desmonte da educação pública”, diz.

A bem da verdade, observa Paulo Márcio, é possível quanto legítimo, a título experimental, a implementação de um projeto em que o poder público credencie escolas privadas a ofertar vagas a alunos da rede pública, desde que o objetivo final do programa seja nivelar os dois setores, e não substituir um pelo outro.

“A solução para a crise, a meu juízo, passa pela outorga de novas e graves responsabilidades, pela cobrança de resultados pela colaboração, respeito e compromisso entre todos os atores envolvidos. Lamentavelmente, o abismo existente não é somente entre os setores público e privado, mas entre os habitantes de uma mesma cidade, alguns dos quais míopes ou insensíveis demais para enxergar algo que salta aos olhos”, finaliza.

Modificado em 21/09/2020 06:24

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