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Pastor acusa Augusto Bezerra de fazer campanha oferecendo bolsas de estudo

Deputado nega, cobra provas e diz que “missa” foi encomendada por Daniel Fortes”

Augusto: jogando a conta no colo de Daniel

Por Joedson Telles

O pastor evangélico Carlos Fontes, o Carlão, denunciou, na manhã desta sexta-feira 5, na Ilha FM, ao radialista Gilmar Carvalho, que pessoas ligadas ao deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), distribuíram papeis nos sinais de trânsito de Aracaju, durante a campanha eleitoral de 2014, através dos quais eleitores teriam direito a cursar um pré-vestibular, sem custo algum, em um curso de propriedade do próprio deputado. “Eu mesmo vi isso, mas a justiça vai ser feita”, garantiu Carlão, que participou ontem de uma manifestação, à porta da Assembleia Legislativa, ao lado de outros evangélicos, cobrando apuração e justiça no tocante ao uso da chamada verba de subvenção pelos deputados.

“Só acontece em Sergipe: candidato que não ganha a eleição faz isso. Todo mundo sabe que ali foi uma missa encomendada. Mas este não é o caminho para se chegar à Assembleia. Não vou bater boca. Se tiver prova apresente. Fizeram um papel ridículo. Foram prestar solidariedade, não ao povo, mas ao seu líder espiritual que mandou ele para ir para a porta da Assembleia. Estou no meu quinto mandato. Quem está há 20 anos como deputado é porque o povo respeita. Todo mundo identificou como pessoas ligadas a Daniel Fortes (ex-vereador e suplente de deputado), mas não tenho provas”, reagiu Augusto Bezerra.

O pastor e ex-vereador Daniel Fortes, por sua vez, explicou que mesmo não estando na linha de frente da manifestação deu todo o apoio para que acontecesse. “Dou todo apoio a qualquer um que pacificamente venha a clamar por justiça. Qual é o equívoco? Perdemos o poder de protestar? Agora, não estava na linha de frente, mas se tiver outra, estarei. Até porque, como suplente, me sinto prejudicado com esse processo. É uma campanha desigual. Vou lutar. Desde que não julgue ninguém, é um direito meu. Ali não estava ninguém falando mal de ninguém. Por sermos evangélicos temos que aceitar tudo em silêncio?”, indagou o pastor e suplente de deputado Daniel.

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