Na ocasião, a parlamentar petista expressou a sua posição contrária ao retorno das aulas presenciais na rede pública enquanto persistir o cenário de gravidade da pandemia e enquanto os trabalhadores e trabalhadoras da educação não estiverem vacinados.
A vereadora ressaltou que o seu posicionamento é o mesmo do conjunto da categoria, que está preocupada com a situação da covid-19 na cidade e com a ausência de perspectiva de imunização. “Tenho conversado muito com professoras e professores e estão todos apreensivos com a possibilidade de retorno justamente no momento mais grave da pandemia no país e em Sergipe”, disse.
A secretária argumentou ainda ser cedo para tomar uma decisão sobre não iniciar o ano letivo. Para Ângela, porém, “não há o que esperar, já que órgãos como os Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho estão alertando para a urgência de medidas mais restritivas”.
Desde o início do mandato, a Professora Ângela Melo tem dialogado de forma permanente com entidades que reúnem trabalhadores da educação, como o SINDIPEMA e o Coletivo Docente da Rede Municipal de Aracaju.
Durante a reunião com a secretária da SEMED, Ângela expôs outras reivindicações apresentadas por essas entidades, a exemplo da garantia de participação da categoria na elaboração de protocolos sanitários e da urgência de reformas e adequações nas escolas municipais.
A vereadora abordou ainda outros assuntos como a necessidade de concurso público para o magistério de Aracaju; o reajuste do piso salarial da categoria, que não acontece desde 2016; e a composição do Conselho do FUNDEB, em adequação à Lei 14.113/2020.
A respeito do piso, a secretária comprometeu-se em levar a demanda ao prefeito Edvaldo Nogueira. E sobre o Conselho do FUNDEB, Cecília informou que será enviado um projeto à Câmara Municipal ainda no mês de março.