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Pão de Açúcar já conta com 200 funcionários contratados via Fundat

No dia 12 de novembro de 2014, os aracajuanos passaram a ter 200 novos motivos para se orgulhar da sua gente. A data marca a inauguração do segundo e mais recente supermercado do Grupo Pão de Açúcar (GPA) na capital sergipana, que aportou na cidade trazendo a confiança na força de trabalho aqui existente. A loja, situada na Rua José Seabra Batista, S/N, Bairro Jardins, é onde centenas de cidadãos vêm desfrutando a oportunidade de ter um emprego. Mas a trajetória que os leva até lá começou em agosto e em outro endereço. Foi na Rua Pacatuba, 104, Centro.

Naquele mês, a Fundação Municipal de Formação para o Trabalho (Fundat) deu início ao acolhimento dos candidatos que viriam a ocupar os mais de 40 cargos no estabelecimento. A intermediação se deu a pedido do próprio GPA, por meio do gerente geral da Unidade de Aracaju, Carlos Santana, responsável pelas inaugurações da Região Nordeste. “Em cada cidade onde eu passo, levo 30% do efetivo que já trabalha conosco. Aqui, foi diferente”. E como foi. “Contratamos 98% do efetivo. Só viemos de fora eu e a consultora de clientes”, afirma.

A mudança dos padrões deu resultado: foram 200 funcionários admitidos através da Fundat, entre empregados diretos, temporários e terceirizados. “Foi o primeiro estado em que tomei essa decisão. A experiência que eu tive aqui em Sergipe foi fantástica”, garante Carlos Santana, frisando um dos principais fatores que ele acredita ter contribuído para o sucesso da empreitada. “Nós recebemos uma atenção diferente, um local para trabalhar, pessoas para ajudar a fazer a seleção. O trabalho de vocês [Fundat] é perfeito”, elogia de sorriso aberto.

Agora, onde quer que passe, ele faz questão de divulgar e enaltecer o êxito obtido em Aracaju. A capital do menor estado do país tornou-se exemplo de recrutamento de mão de obra para o mercado de trabalho. “Para o nosso RH nacional, foi um fato inédito. É um modelo que eu espero levar para as demais praças. A gente vai procurar copiar o que fizemos aqui”, assegura Santana. Além dos 200 contratados, cerca de outros 3.000 candidatos ainda se encontram no banco de dados da Fundat como cadastro de reserva, à disposição do GPA.

Muito além da carteira assinada

Terminado o período de seleção, a equipe foi submetida à fase de treinamento, realizada nas cidades de Recife, Fortaleza e Aracaju. A preparação já buscava a adaptação à nova rotina de trabalho, assim como o aprendizado referente aos serviços mais específicos. No grupo contemplado para essa etapa, havia pessoas de diferentes escolaridades, desde aqueles que possuem 1º grau incompleto aos que têm 2º grau completo. Um deles foi Elessandro Benedito.

Aos 19 anos, o rapaz conseguiu, ali no Pão de Açúcar, o seu primeiro emprego com carteira assinada. “Entrei como empacotador e agora sou operador de frios”, relata Elessandro, orgulhoso pelo fato de já ter sido promovido em tão pouco tempo – assim como ele, outros cinco funcionários já conquistaram uma promoção. Na Fundat, além da entrega do currículo, ele também fez entrevista e uma prova de redação. Agora, já colhe os frutos do percurso. “Consigo ajudar minha mãe em casa e compro minhas coisas. É o maior prazer da vida”.

A seleção para o supermercado também atendeu às pessoas com deficiência. Denisson Andrade é portador de baixa visão e trabalha como repositor no setor de frutas, legumes e verduras (FLV). Curiosamente, naquele oportuno mês de agosto, ele não estava sabendo da seleção. “Cheguei lá para cadastrar meu currículo e me recomendaram para a vaga. Fui muito bem recebido. Para quem é deficiente, é ótimo ter essas oportunidades”, avalia Denisson.

Diante da satisfação demonstrada pela gerência da unidade e pelos funcionários empregados, a presidente da Fundat, Gláucia Guerra, ressalta que o sentimento de dever cumprido é ainda maior do que antes. “Fico imensamente orgulhosa desse reconhecimento pelo trabalho que executamos, juntamente com o Grupo Pão de Açúcar, durante o processo seletivo. Não é uma vitória nossa, é uma vitória de todos os aracajuanos”, destaca Gláucia Guerra.

 

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