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Oposição barra requerimento de urgência

Por Luiz Sérgio Teles

Diante de um acordo feito entre os deputados, na sessão plenária da última segunda-feira, dia 8, para que, na manhã desta terça-feira, dia 9, os trabalhos da Assembleia Legislativa também fossem nas comissões, para discutir vários projetos, os parlamentares do grupo de oposição, denominado G4, ficaram otimistas com a apreciação do requerimento protocolado pelo grupo convidando o governador Belivaldo Chagas para voltar à Casa. Porém, ao saber que o projeto não estaria em pauta, e sim um requerimentos de urgência, os integrantes do G4 não concordaram e, por decisão unânime, deixaram o plenário, impedindo assim a votação por falta de quórum.

A deputada estadual Kitty Lima (Rede) observou que as pautas seriam votadas com urgência, o que impossibilitaria o pedido de vista e ressaltou que quando algo vem do Governo tem que ser apreciado às pressas.

“O governador deu entrevista dizendo que não tem problema debater na Assembleia e não tem preocupação com a oposição. Então, se ele declarou isso, qual o problema vir a está Casa? Ou ele falou da boca pra fora? “, questionou.

O líder do Governo na Casa, deputado estadual Zezinho Sobral (Podemos), argumentou que não é se ausentando da discussão que a oposição vai defender o eleitorado, e nem condicionando a continuidade dos trabalhos da Casa a um requerimento.

“Primeira vez que agendamos uma reunião, que a gente apresenta um requerimento para a reunião das comissões e um grupo que se diz defensor do trabalho, que disse que viu para trabalhar, se nega a dar continuidade aos trabalhos. Todos têm sua missão aqui e seus requerimentos”, disse.

O presidente da Assembleia, deputado estadual Luciano Bispo (MDB) afirmou que a Casa nunca procedeu desta forma e sempre aprovou os projetos em plenário para depois discutir nas comissões. “Isso não é agir de forma cavalheira. Se a regra do jogo agora é outra, vamos respeitar, mas nunca foi assim”, disse.

Modificado em 09/04/2019 19:07

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