Número de bois abatidos deve sair de 100 para 300 por dia. E 400 em um ano
“Trabalhamos de maneira correta e honesta. Respeitando a lei e fazendo o possível para o bem estar do lagartense. A reforma, concessão e regularização do frigorífico representa a gestão moderna que estamos implantando em Lagarto. Estamos saindo do caos que o abatedouro estava para um processo total de mudança”, afirmou a prefeita Hilda Ribeiro.
Em fevereiro de 2018, a Justiça determinou o fechamento do matadouro público de Lagarto. Na decisão, o juiz Edinaldo Santos Júnior afirmou que o funcionamento do matadouro colocava em risco a saúde pública das pessoas por conta das condições insatisfatórias de higiene do local, bem como coloca em risco o meio ambiente por não atender as exigências para sua preservação.
Além disso, o magistrado afirmou em sua decisão que os relatórios elaborados da Adema e da Emdagro comprovavam que o matadouro não possuía condições de funcionar e desrespeitava a legislação que regulamentava a industrialização e comércio de produtos de origem animal. Tudo isso culminou com a prisão do ex-prefeito Valmir Monteiro acusado de ser líder de um suposto esquema para desviar os recursos oriundos da cobrança irregular de taxas para uso do matadouro do município.
Assim que a prefeita Hilda Ribeiro assumiu, ela determinou que a gestão realizasse a licitação para a concessão do serviço de abate animal e que uma empresa privada administrasse o frigorífico público do Município de Lagarto. O objetivo era modernizar e garantir que a população consumisse carne de acordo com rigorosos padrões de qualidade.
Modificado em 13/01/2020 17:53