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“O Estado de Sergipe está herdando de si mesmo um Estado falido”, avalia Eduardo Amorim

O senador Eduardo Amorim (PSC) utilizou a tribuna do Senado, na tarde da quinta-feira, dia 11, para mostrar a realidade administrativa e a situação da gestão de Sergipe. O parlamentar argumentou que passou todo o período eleitoral mostrando a situação de caos que o estado vive, sendo, inclusive, muitas vezes, taxado pelos adversários como um candidato pessimista. “Fui um dos primeiros a chamar a atenção para a responsabilidade fiscal do Estado quando o atual governo passou a priorizar a duvidosa política de empréstimos”, disse Amorim.

O líder do PSC no Senado afirmou que “há muito que venho alertando à população que Sergipe possui uma dívida que ultrapassa hoje os R$ 5 bilhões. Recentemente, utilizei a tribuna desta casa para relatar o caos que a sociedade sergipana vive hoje no tocante à saúde, educação e segurança pública, como sabemos, os três pilares mais importantes de uma gestão comprometida com a população”, lembrou.

Ao falar da situação difícil por qual passa o menor estado da federação, o senador disse ainda que os empréstimos figuraram a última gestão do Poder Executivo. “Lembro do Proredes e Proinveste quando Sergipe pegou emprestado mais de R$ 850 milhões. Lembro que até hoje várias destas obras não saíram do papel ou sequer foi concluídas. “Foram dadas apenas inócuas ordens de serviço com objetivos eleitoreiros”, disse Amorim.

Situação calamitosa

Para o senador, é lamentável que o governo tenha que contar com mais empréstimos para fechar as contas da folha de pagamento de pessoal. “Precisou encaminhar para a Assembleia outro pedido de empréstimo, desta vez, associando uma nova operação financeira à antecipação dos royalties pelo estado junto ao Banco do Brasil”, informou.

“O Estado de Sergipe está herdando de si mesmo um Estado falido. Não é por acaso que ultrapassou o limite máximo de 49% da receita corrente líquida nos gastos com o funcionalismo público”, informou. Para ele, a situação mostra a falta de planejamento e o desrespeito com o erário público nos últimos oito anos. “Sergipe passou a estourar o limite máximo nos últimos anos”.

O senador dimensionou a gestão e a propaganda do governo como “estelionato eleitoral sofrido pelos sergipanos. Ele disse que, na eleição os comissionados foram obrigados a fazerem campanha em apoio à candidatura oficial. “Hoje pessoas são demitidas sem critério, as vésperas do natal e dos festejos familiares de fim de ano”, completou Amorim.

“O governo deve extinguir uma quantidade responsável e prudente de cargos, impossibilitando, assim, a repetição de novos erros, inchando a folha de pagamento. Esta atitude deveria estar presente no projeto de lei de extinção das secretarias”, analisou o senador. Ele disse ainda que “outro grave problema da crise financeira, a Previdência, gerará um déficit de R$ 750 milhões para o estado já agora no início de 2015”.

Classificação desastrosa

Refletindo sobre os números desastrosos em que Sergipe está relacionado, como o índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), apontado como um dos cinco piores o senador mostrou que não é apenas nessa área. “Somos o quarto mais violento da nação, somos o quarto mais endividado e estamos em penúltimo lugar no quesito transparência, à frente apenas de Rondônia”, disse.

Ao finalizar seu discurso Eduardo Amorim afirmou que “é alto o preço pago pela população devido à irresponsabilidade de governantes descomprometidos com a melhoria da qualidade de vida da sua gente”.

 

Enviado pela assessoria

joedson: