body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Nutricionistas alertam para a mudança de hábitos alimentares frente à pandemia

Dia 31 de agosto é o dia do nutricionista, profissional habilitado para promoção, manutenção e recuperação da saúde por meio da alimentação. Hoje com atuação em diversas áreas, como saúde pública, ensino, pesquisa, áreas clínicas, esse profissional tem sido fundamental no atual cenário da pandemia.

Ronaldo Cruz, Referência Técnica Estadual em Alimentação e Nutrição, falou sobre as competências do profissional de nutrição e como, em tempos de pandemia, evidenciou-se o relevante papel que exerce no Sistema Único de Saúde. “Esse profissional tem um componente importante: o fato de não apenas ter o conhecimento científico da biologia humana, mas também o privilégio de ter um conhecimento social agregado ao seu ofício”, disse o nutricionista.

Ronaldo explicou que bons hábitos alimentares são essenciais para a manutenção da qualidade de vida, sobretudo, em tempos como os atuais. “Sabemos que manter uma alimentação saudável, rotina de atividade física e ingestão hídrica adequada são estratégias que fortalecem o sistema imunológico e que podem ser úteis na prevenção e combate de diversas doenças. O que previne de fato a COVID – 19 é a vacina, não existe associação de determinados alimentos para cura da COVID-19. Precisamos levar em consideração que a alimentação é um processo importante no processo de defesa do organismo”, ressaltou o profissional.

A nutricionista, Anaxágora Conceição Souza, que atua na MNSL, explicou que o planejamento alimentar da maternidade segue as recomendações indicadas para cada gestante. “Visamos priorizar alimentos in natura ou minimamente processados, como frutas, legumes, verduras, carnes bovinas, de aves, peixe e ovos. É importante ressaltar que os bons hábitos alimentares devem ser praticados de forma contínua para que seus benefícios sejam sentidos”, atentou Anaxágora.

Ela observou que alimentos ultraprocessados são pobres em nutrientes e ricos em calorias, a exemplo de refrigerantes, sucos de caixinhas, biscoitos recheados, salgadinhos industrializados, embutidos e outros. “O consumo desses alimentos está relacionado ao surgimento de doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial, diabetes e obesidade, que são consideradas de risco para o Covid-19”, explicou.

Em relação às puérperas, Anaxagora, atentou que essas devem seguir as mesmas recomendações quanto às escolhas alimentares que o restante da população sadia. Ela deixou claro que é importante fazer boas escolhas para que as crianças já cresçam em um ambiente que as estimule a consumir bons alimentos. “Esse estímulo é fundamental para a formação do hábito alimentar da criança. Vale ressaltar a importância exclusivamente da amamentação até os seis meses de vida e de forma complementar até os dois anos. Após os seis meses, se inicia a introdução alimentar, onde devem ser evitados alimentos como sal e açúcar. A consistência das preparações devem acompanhar o desenvolvimento da criança”, orientou a nutricionista.

Para Fabiana Barreto, que também é nutricionista da MNSL, é preciso evitar o consumo de bebidas alcoólicas, refrigerantes, café em excesso e chocolate. “As pessoas devem preferir as frutas e legumes variados, além de carne, frango, peixes cozidos, grelhados ou assados. Ainda feijão, grão de bico, lentilha, cereais como arroz, macarrão, pães, tubérculos e raízes como macaxeira, inhame, batata doce”, concluiu.

Universo Político: