“Peço que não julguem a minha decisão. Não aceito críticas de quem não conhece a minha história ou de quem não tem a política como algo que não vise o bem de todos. Nunca fui e nem serei fantoche de ninguém. Tenho minha consciência tranquila”, desabafou a deputada.
A deputada revelou ter uma mágoa em relação ao PSD e ao agrupamento por, segundo ela, terem fechado as portas e não deram estrutura suficiente para ela viabilizar a reeleição.
“Fiquei chateada, magoada. Eu me senti o patinho feio do partido. Vou estar com meu mandato independente. O que eu achar coerente votarei e o que não achar, não votarei. Nas pancadas a gente aprende. Saio de cabeça erguida”, disse.
Goretti não confirmou que apoiará o pré-candidato ao governo pelo grupo de situação, o deputado federal Fábio Mitidieri (PSD). “Eu não sei onde vou estar. Tenho que avaliar e ver o que vai acontecer de agora em diante. Vai depender de apoios para compromissos futuros”, disse.
Fechado com Mitidieri
O ex-deputado federal Sérgio Reis (MDB), sobrinho de Goretti, se posicionou sobre o assunto e lamentou a decisão da parlamentar. Contudo, assegurou que continuará apoiando a pré-candidatura de Fábio Mitidieri e está fechado com o agrupamento governista.
“Os Saramandaias estão fechados com Fábio Mitidieri. Fomos os primeiros a declarar apoio e não seria agora que iríamos desistir. Estou recebendo uma grande pressão para ser pré-candidato. Caso meu nome seja o escolhido para disputar a vaga na Assembleia Legislativa, vamos respeitar a todos, mas disputar de igual para igual”, disse.