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Angélica: “No Baixo São Francisco impera um bolsão de pobreza”

A presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe, deputada estadual Angélica Guimarães (PSC), participou de um debate liderado pelo também deputado Augusto Bezerra (DEM), sobre a necessidade de ações da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) em Sergipe. Angélica denunciou que no Baixo São Francisco impera o maior bolsão de pobreza de Sergipe.

A presidente da AL seguiu o raciocínio dos demais colegas de parlamento defendendo a visita do presidente da Codevasf, Elmo Vaz, aos perímetros irrigados na região. “O que existe é na verdade uma constatação: no Baixo São Francisco impera um Bolsão de Pobreza. Talvez o maior do Estado. A gente não vê uma indústria sequer se instalar por lá”.

Mais adiante Angélica Guimarães colocou que não vê as questões do emprego e renda evoluírem na região e que são necessárias ações do governo do Estado para dar estrutura aos parceleiros. “Também participei da comitiva de deputados que visitaram os perímetros irrigados de Telha a Propriá e constatamos que eles estão abandonados. Não são mais irrigados porque não tem água. A que tem é suja e contaminada. Vem do esgoto”.

A deputada também citou que a situação é tão crítica na região que o prefeito de Telha já decretou emergência no município. “O povo está na porta da prefeitura pedindo o dinheiro da feira. As bombas estão quebradas. É a Codevasf quem historicamente comanda esses perímetros. É uma região pobre onde as pessoas sobrevivem do arroz e do peixe. Passa de um diretor para o outro a Codevasf e não se resolve o problema”, reclamou.

Por fim, Angélica Guimarães disse que sua intenção não é apontar culpados por isso ou por aquilo, mas encontrar soluções para os perímetros de Neópolis, de Ilha das Flores e os demais. “São todos administrados pela Codevasf. Basicamente essas pessoas não têm como sobreviver na região. Ou o governo dá a estrutura necessária, ou a cada dia nós vamos verificar a pobreza imperando na região. O ministro e o presidente nacional da Codevasf não podem deixar de vir para o Estado para resolver o problema”.

 

Por Habacuque Villacorte, da Agência Alese

Modificado em 07/05/2013 14:48