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“Ninguém está preocupado com o trabalhador”, diz Alessandro sobre críticas

Por Luiz Sérgio Teles

O senador Alessandro Vieira (Cidadania) ratificou, nesta sexta-feira, dia 07, sua posição em relação à Medida Provisória que busca coibir fraudes nos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Segundo ele, a MP não prejudica os trabalhadores rurais e nem os pescadores. Entretanto, o senador acredita que enfraquece os sindicatos – algo que, na sua ótica, explica reações adversas ao seu apoio. Alessandro não citou nomes, mas travou um debate sobre o tema, esta semana, com o também senador Rogério Carvalho (PT), que chegou a afirmar que Alessandro não gosta de pobre.

“Não querem perder o poder dos sindicatos. Ninguém está preocupado com o trabalhador. O sistema se torna mais rápido e mais fácil. Esse sistema tinha cinco anos para implantação no cadastro nacional, que seria um prazo estreito. Comandamos a negociação entre governo e o bloco independente no Senado para que esse prazo fosse estendido até que se chegasse a um patamar de preenchimento do cadastro que fosse válido. Foi uma negociação direta com o presidente do INSS, com o secretário da previdência, Rogério Marinho, com as lideranças do governo. A gente faz as coisas de forma muito clara ao cidadão”, disse.

Alessandro esclareceu que não existe na MP nenhum tipo de criminalização do trabalhador ou do sindicato, como afirmou Rogério. Ele explicou que só vão ser objetos de análises aquelas aposentadorias que apontem indícios de fraudes. “Infelizmente, as últimas operações que foram realizadas apontaram fraudes de até 50%. Tem cidade que não tem rio e não tem lago, mas tem pescador. A gente lamenta quem quer investir nesse discurso de polarização ideológica. O nós contra eles. Quem começou com isso foi o discurso do nazismo. Quem quer investir nesse discurso de ódio vai ficar falando sozinho. Eu vou dialogar diretamente com o cidadão, como faço sempre”, frisou.

Alessandro ainda disse que procurou o senador Rogério Carvalho para entender o porquê das entrevistas agressivas contra ele. Segundo ele, o argumento de Rogério foi que os discursos foram motivados por sentir-se atacado a partir de publicações nas redes sociais. Por sua vez, Alessandro argumentou que não tem nenhum tipo de vinculação ou responsabilidade com esse tipo de postagem, assim como acredita que Rogério também não tem vinculação com as postagens agressivas.

“Eu não vejo nenhum tipo de problema no relacionamento político entre mim e Rogério. No entanto, Brasília não pode ser um mundo apartado de Sergipe. Não se pode ser um gatinho em Brasília e um leão em Sergipe. Tem que ser o mesmo em todo lugar. Perguntei se era a linha política que ele queria fazer e ele disse que não, que esse tipo de debate polarizado não acrescenta e que Sergipe é um estado pobre e precisa muito dos seus parlamentares. Eu tenho dito e vou continuar dizendo que gente que trabalha para destruir e só quer briga vai continuar falando sozinho porque eu estou ocupado trabalhando por Sergipe e pelo Brasil” enfatizou.

Eleições 2020

Falando sobre as eleições municipais do ano de 2020, o senador assegurou que o Cidadania fará coligações no próximo ano, visando o pleito eleitoral, mas deixou claro que a aliança terá como pré-requisito apoiadores que tenham ficha limpa e propósito de fazer renovação.

“A gente sabe que em Aracaju e em vários municípios vai ser uma eleição muito disputada e estamos vendo muita gente nova surgindo. A única condição que é pré-determinada é ter gente ficha limpa. É uma construção que estamos fazendo e vamos ouvindo as pessoas”, finalizou.

Com informações da FM Jornal

Modificado em 07/06/2019 18:13

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