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Narrativas e desculpas tentam esconder o “mar de mortos”, afirma Alessandro

O senador Alessandro Vieira, líder do Cidadania no Senado, se manifestou durante a sessão plenária sobre o debate em torno da nota oficial emitida pelo ministro da Defesa, Braga Netto, e os comandantes das três Forças Armadas acusando o presidente da CPI da Covid, senador Omar Aziz de desrespeitar a instituição.

Alessandro Vieira destacou que não houve nenhum tipo de ofensa às Forças Armadas durante a CPI, “pelo contrário, devo registrar até um cuidado excessivo por parte do senador Omar Aziz, no sentido de não constranger de forma alguma as Forças. Eu apresentei requerimento de convocação do general Braga Neto e do general Ramos. Entendo que eles têm explicações para prestar. O presidente da CPI não pautou, por respeito institucional. Esses são os fatos”.

E afirmou: “As narrativas e desculpas são apenas cortina de fumaça tentando esconder aquilo que é mais grave, esse mar de mortos, a ausência de uma política de recuperação econômica, a ausência de uma política de saúde que proteja quem está adoecendo e que recupere quem adoeceu”.

Vieira destacou que o momento brasileiro é extremamente tenso e difícil, e que o foco da CPI é apurar as ações e omissões relativas ao combate à pandemia. “São mais de meio milhão de mortos, quase 20 milhões de infectados, esse deve ser o eixo central do trabalho. A CPI avançou e já comprovou com clareza que o Governo Federal não adotou as medidas compatíveis, que o resto do mundo fez. O estudo do professor Pedro Ayala, aponta que, se o Brasil tivesse adotado a mesma conduta, o mesmo padrão mundial, teríamos algo em torno de 300 mil vidas salvas. Esse é o fato preponderante. Essa é a situação mais grave.” frisou.

Para Alessandro, a apuração dos casos pontuais de corrupção e de erros administrativos são importantes para que se compreenda quais são as motivações para o que acontece no Brasil. “Já provamos o acontecido, como se deu, e não podemos desperdiçar esse momento de buscar soluções, mas soluções construídas em cima da verdade. Não cabe pacificação pela força ou pela ameaça”, pontuou.

O parlamentar fez um apelo para que o Senado mantenha o foco dos trabalhos. “Que sigamos todos no caminho daquilo que é necessário para o Brasil, soluções em cima da verdade”.

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