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“Não queremos alianças feitas em função da disputa eleitoral meramente”, diz Iran Barbosa sobre possível candidatura de Ana Lúcia

Iran: implementar projeto

Por Joedson Telles

Defensor do nome da deputada estadual Ana Lúcia (PT) para disputar a Prefeitura de Aracaju, em 2016, o vereador Iran Barbosa (PT) acredita que o primeiro desafio da Articulação de Esquerda, corrente petista a qual ele e Ana fazem parte, é discutir e aprofundar o projeto de avanço das conquistas populares, envolvendo não apenas políticos, mas também a própria população, no sentido de retomar questões que foram interrompidas. Dentro deste contesto, o vereador salienta ser fundamental construir alianças em sintonia com o projeto proposto, e não apenas visando chegar ao poder pelo poder.

“Não queremos alianças de conveniências. Não queremos alianças que são feitas em função da disputa eleitoral meramente. Queremos aliança para implantar o projeto. Quem não tem convergência com o modelo que nós estamos defendendo, nós não temos interesses de discutir. Temos que discutir dentro do nosso partido, com nossos aliados, e, principalmente, com a sociedade, que é a titular do poder de condução do candidato ao palácio Inácio Barbosa. Queremos que a discussão de sucessão tenha qualidade. A população brasileira tem mostrado que está cansada do debate estritamente eleitoral”, explicou o parlamentar.

Iran Barbosa pontuou como segundo ponto a necessidade de o PT ter legitimidade e condições para apresentar nomes para a disputa eleitoral. “E nós da Articulação de Esquerda temos interesse de discutir com nossos colegas. Tem aparecido muito o nome da deputada Ana Lúcia que integra a nossa corrente, é um quadro nosso que tem não só larga experiência parlamentar, mas também junto ao Executivo – tanto estadual quanto municipal. É um nome que está habilitado para se posicionar nesse projeto que estamos defendendo”, disse.

Iran Barbosa observou ainda que como um partido político, o PT precisa estar articulado a outros que tenham identidade com o projeto. “Por isso é fundamental dizer o que queremos: um projeto de gestão municipal que priorize a participação popular na tomada de decisão. Que garanta e amplie os mecanismos de controle social sobre as ações do governo municipal – coisas que foram praticamente esquecidas na atual gestão, e que a rigor nunca conseguimos empreender na profundidade que precisamos. Queremos um projeto onde a centralidade das conquistas não seja apenas para obras, mas que seja o ser humano”, destacou.

Ana: pode ser o nome

O vereador petista observou também que o projeto precisa ser administrativo no perfil dos sergipanos, nas perspectivas que a população tem, priorizando as políticas públicas. Iran cita como exemplo o fato de Aracaju não ter sido planejada adequadamente pela falta de um bom plano diretor. “É preciso discutir dentro do plano diretor o plano municipal de mobilidade urbana, temos uma cidade onde a educação, hoje, aderiu a um modelo onde a gestão pública, abdicou de gerir a gestão, a pasta educacional entregue ao setor privado através da terceirização e da compra de pacotes prontos”, lamentou.

Segundo Iran, a saúde municipal não atende às necessidades da população – e é preciso uma discussão sobre o atual modelo. “Precisamos debater dentro do projeto da cidade de Aracaju. Um projeto que discuta que a praça pública deve ser um espaço de todos. Os equipamentos públicos têm que estar à disposição da população. Um projeto que discuta que administrar uma cidade é ter em mente que vai gerir a coisa do dia-a-dia. Queremos uma cidade onde a população se sinta bem. Estamos com gargalos grandes em Aracaju, que precisam ser resolvidos, e a disputa para a eleição municipal de 2016 tem que passar por esse projeto”, acredita.

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