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“Não há outra saída senão a construção da greve geral”, avalia João Daniel

Por Edjane Oliveira

Com estudantes, professores, servidores e trabalhadores de várias categorias já mobilizados, na próxima quinta-feira, dia 30, em todo país serão realizados atos em defesa da educação e contra os cortes realizados pelo governo federal nas instituições de ensino superior. Em discurso na Câmara dos Deputados na sessão desta terça-feira, dia 28, o deputado federal João Daniel (PT/SE) disse que este é o momento de serem realizadas grandes mobilizações, repetindo o êxito dos atos realizados no último dia 15. Em Aracaju, a mobilização acontece às 15 horas, na Praça General Valadão.

“O povo brasileiro já sabe que o governo Bolsonaro é um governo falido, fracassado, é uma mentira, um fake news, um ataque ao povo brasileiro. E não há outra saída que não seja a construção da greve geral, as grandes mobilizações”, afirmou. Para o parlamentar, o recado contra os cortes que vão inviabilizar as universidades e institutos federais de Educação tem que vir das ruas, para ter condições de barrar esse retrocesso à educação e à ciência que o governo Bolsonaro quer causar.

Essa mobilização é mais um ato de construção da greve geral que já está convocada pelas centrais sindicais para o dia 14 de junho, em defesa do direito à aposentadoria e por mais empregos. O ato tem apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Força Sindical, CGTB, CSB, Nova Central, CSP/Conlutas e Intersindical, com a adesão de estudantes e professores.

Em seu pronunciamento feito durante a sessão desta terça, João Daniel registrou o artigo “Dez razões para ir às ruas nesta quinta (30) e parar no dia 14, na greve geral”, ao conclamar a sociedade ao participar do ato no dia 30, próxima quinta-feira. Entre as razões citadas para que trabalhadores, estudantes e toda sociedade participem dos atos estão: o fato de a reforma da Previdência ser o fim do direito à aposentadoria de milhões de trabalhadores e trabalhadoras; prejudicar quem já está aposentado também; a reforma ataca até viúvas e órfãos; a reforma ataca também doentes e acidentados; a reforma praticamente acaba com aposentadoria por invalidez permanente; a proposta de capitalização da Previdência; a reforma quer acabar com pagamento da multa de 40% do FGTS; o governo quer excluir do acesso ao PIS PASEP 18 milhões de trabalhadores; política para gerar emprego e renda do governo; e os cortes na educação prejudicam do ensino básico a pós-graduação. “Por isso estaremos juntos, fortes e firmes na defesa do povo brasileiro”, ressaltou João Daniel.

Enviado pela assessoria/Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

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