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“Não esperava que a fome voltasse ao Brasil”, lamenta Lula

Por Luiz Sérgio Teles

Nesta terça-feira, dia 20, ao ser entrevistado na Jovem Pan de Sergipe, o ex-presidente Lula (PT) assegurou que ainda não definiu se colocará o nome à disposição para um possível enfrentamento com o presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido), no próximo pleito. Lula ressaltou, porém, que tem conversado com muita gente sobre a situação difícil que o país tem vivido, como a fome e desemprego, e, no momento certo, tomará a decisão.

“Eu não esperava que a fome voltasse ao Brasil como ela voltou. Me parece que o governo perdeu o controle dos preços de tudo aquilo necessário para manter uma sobrevivência digna para o povo brasileiro. É preciso voltar a governar o país para mostrar que é possível o povo brasileiro viver melhor, ter um emprego formal. É possível consertar o Brasil. Se quisermos resolver o problema do Brasil temos que acabar primeiro com a pobreza”, afirmou.

O ex-presidente lamentou a forma como Bolsonaro tem conduzido o país, que, segundo ele, tem sido de forma irresponsável e com falta de respeito ao povo mais humilde. “Eu estou constrangido com a situação do país. Eu nunca vi nada igual. Inclusive, com essa podridão das vacinas. A gente poderia ter evitado metade das mortes ou mais, mas resolveram criar uma quadrilha de pequenas empresas para comprar a vacina quando o Estado brasileiro poderia ter comprado as vacinas”, disse.

Sergipe

Sobre um possível palanque seu em Sergipe, caso decida ser candidato, como também o anúncio de uma possível pré-candidatura do senador Rogério Carvalho (PT) ao Governo do Estado, Lula comentou que não tem conversado com o governador Belivaldo Chagas (PSD) há um bom tempo e que o governador tem a liberdade de tomar as decisões políticas que achar melhor e será respeitado. No entanto, para o ex-presidente, Rogério é uma das figuras públicas mais importantes de Sergipe e construiu uma história que lhe permite ser candidato a governador.

“Fizemos aliança em 2018 naquilo que a gente entendia ser necessário fazer em cada estado. Obviamente que cada candidato gostaria de ser apoiado por gregos e troianos. Para isso, Rogério terá que construir o maior leque de apoio possível. Ele vai tentar isso. Seria importante que ele tivesse um apoio extraordinário no estado. Como ainda está muito longe as eleições, eu espero conversar com muita gente no estado de Sergipe e construir a aliança mais forte possível”, garantiu.

Do Universo, com informações da Jovem Pan

Modificado em 20/07/2021 16:48

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