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“Não cometi nenhum erro. Se alguém cometeu que pague”, diz Bosco Costa sobre o Detran

Por Joedson Telles

O ex-deputado federal Bosco Costa (PROS), que teve documentos apreendidos em suas residências, há quatro meses, pela Polícia Federal por conta de um suposto escândalo de derrame de Carteiras de Habilitação no Departamento de Trânsito de Sergipe (Detran/SE), época em que ele presidiu o órgão, concedeu entrevista, na manhã desta quinta-feira 7, ao radialista Gilmar Carvalho, na Ilha FM, e assegurou não ter envolvimento em nenhum ato ilícito. O ex-deputado explicou que a sua prisão, no dia 29 de janeiro pela PF, deu-se por porte ilegal de arma, e não pelas denúncias de falcatruas no Detran. Bosco também negou qualquer envolvimento na denúncia, que está sendo investigada pela Polícia Civil, sobre falsificação de documentos no Detran/SE para legalizar veículos roubados e furtados.

“Investigação, inquérito deixa a gente meio abalado. Agora, eu não estou preocupado porque todas, todas, as denúncias que recebi, durante os três anos que passei no Detran, foram encaminhadas aos órgãos competentes para serem apuradas. Estou tranquilo porque não cometi erros, a não ser que cometi algum equívoco, que não é do meu conhecimento. Algum erro administrativo. Mas não mandei, não sugerir, não orientei nenhum servidor, nenhum credenciado do Detran ou nenhum terceirizado para fazer nada de ilícito. Tenho a consciência tranquila que não cometi nenhum erro. Se alguém cometeu que pague”, disse Bosco Costa.

O ex-deputado explicou que resolveu quebrar o silêncio, após ouvir declarações do ex-diretor do Detran, Erasmo Marinho, que foi preso e citou o seu nome, alegando que ele, Bosco, queria passar a responsabilidade para alguém. “Pelo contrário: existe investigação em dois processos. Um da Polícia Federal, onde fui levado por porte ilegal de arma. Fui liberado e nem fiança paguei”, disse Bosco referindo-se à ‘Operação Voto Dirigido’ da Polícia Federal, cujos policiais estiveram em três residências do ex-deputado munidos de mandados de busca e apreensão, mas não de prisão. “Levaram alguns documentos, mas nada do Detran. Nada comprometedor. Acredito plenamente na transparência e na lisura da Polícia Federal.”

Acordo político com Fábio Henrique

Provocado sobre o processo eleitoral de 2014, quando disputou a eleição para deputado federal, e fez acordo político com o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique de Carvalho (PDT), Bosco Costa disse não considerar um acordo, e assegurou que não construiria o mesmo entendimento outra vez. “Um contato. Quando não fico satisfeito com determinadas coisas, prefiro declinar. Fiquei chateado com o sistema. Quando a gente faz um acordo, mas não tem empenho, pode não surtir efeito. Fiquei chateado porque todas as pesquisas a nossa coligação poderia eleger quatro ou cinco deputados, como elegeu cinco, e eu era o quarto. Eu tinha como certa a minha eleição. E, infelizmente, no apurar dos votos, fui surpreendido, em algumas cidades onde os acertos não foram cumpridos no empenho, no esforço para que os votos surgissem.”

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