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“Não abrimos mão da defesa das empresas estatais”, afirma João Daniel

Por Edjane Oliveira

No momento em que se discute os impactos da privatização e dos desinvestimentos da Petrobras nos estados do Nordeste e Norte do país, o deputado federal João Daniel (PT/SE) lamentou que a presidência da estatal tenha negado um pedido de audiência feito pela bancada de Sergipe, através da liderança, para tratar sobre o assunto.

Para o parlamentar, não há interesse nesse sentido. “Eles não olham, não respeitam. Apenas cuidam aquilo que Bolsonaro pede, que é cuidar dos acionistas, dos interesses privados, daqueles que ganham dinheiro com o aumento da gasolina, do óleo, do gás e da desestruturação dessa empresa”, afirmou, durante discurso na sessão da Câmara nesta terça-feira, dia 29.

Em sua fala, o deputado registrou a realização da audiência pública, ontem, através da Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e Amazônia (Cindra), sobre o desmonte e privatização da Petrobras no Norte e Nordeste, com inclusive com venda de refinarias, empresas e partes de empresas, a exemplo da Fafen de Sergipe e outras que estão sendo desmontadas no Brasil. Na oportunidade, especialistas, estudiosos do Dieese, Sindicato de Petroleiros, Federação Única dos Petroleiros (FUP), do Ministério de Minas e Energia e da Petrobras debateram o assunto.

De acordo com o deputado, o objetivo é defender a história da Petrobras, estatal que foi fundada no país e levantada como uma grande empresa por governos sérios, como foram os governos Lula e Dilma Rousseff. “A Petrobras representa um projeto de uma empresa para a Nação brasileira, para cuidar de toda área de petróleo e gás deste país. Não é possível aceitarmos o crime do desinvestimento, da desestruturação, da privatização da Petrobras, que leva a Região Nordeste e Norte do Brasil a um caos na economia”, disse.

João Daniel destacou que a economia sergipana é uma antes da Petrobras e outra após iniciarem todos os investimentos que a empresa fez no Estado de Sergipe e na Região Nordeste. “Por isso não abrimos mão da defesa das empresas estatais, da história da luta em defesa do petróleo e da Petrobras e não podemos baixar a cabeça. É um compromisso de todo o povo brasileiro, da esquerda e da oposição defender este patrimônio do povo brasileiro que é a Petrobras”, afirmou.

Modificado em 29/06/2021 18:26

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