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MST emite nota de repúdio à exoneração do superintendente do INCRA

A Coordenação Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota pública apontando que, desde o fim da ditadura, com a redemocratização do Brasil, todos os superintendentes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) em Sergipe tiveram respeito e entendimento com os movimentos sociais do campo.

“Vários deles, incluindo o recém-exonerado, André Ferreira Bomfim, foi indicado com apoio de todos os movimentos e servidores, que foi a prática do Governo Lula e do Governo Dilma Rousseff. O INCRA Sergipe nunca foi uma indicação política, mas uma indicação a partir de compromissos com os movimentos sociais e a questão da Reforma Agrária. Tomamos como surpresa a exoneração do então superintendente do Incra, André Ferreira Bomfim, publicada no Diário Oficial da União (DOU), na madrugada desta sexta-feira, dia 01 de julho ”, diz a nota de repúdio do MST à exoneração do superintendente do INCRA/SE.

Ainda segundo o MST, as medidas adotadas pelo governo interino de Michel Temer, que é visto como ilegítimo pelo movimento, em pouco mais de um mês, já mostram o retrocesso, a exemplo do fim do Ministério do Desenvolvimento Agrário. “Não aceitamos o fim desse importante Ministério e as consequentes perdas para as famílias assentadas, acampadas, quilombolas e indígenas”.

O MST observa que Sergipe sempre lutou para que se evitasse a violência no campo e construísse uma relação de respeito com os poderes públicos, os movimentos sociais e o fortalecimento da reforma agrária. “Não temos dúvida nenhuma que esta nomeação representa a volta dos conflitos no campo e a perseguição aos movimentos sociais. Reiteramos a nossa autonomia e compromisso do movimento de luta pela reforma agrária e solidariedade à luta de todos os movimentos e não aceitaremos nenhum tipo de retrocesso”, diz.

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