body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Missa ajuda a manter viva a memória do morto, mas não resolve seus problemas espirituais. Óbvio

Déda: mais uma homenagem

Por Joedson Telles  

Apesar de não ser católico, considero importante a realização de uma missa, nesta quinta-feira, dia 2 de janeiro, às 19h, na Paróquia São José, na praça Tobias Barreto, como parte das homenagens ao ex-governador de Sergipe Marcelo Déda, morto vítima de um câncer no final do ano passado. É uma forma, não de resolver seus problemas espirituais – estes, agora, só Deus, é claro -, mas de ajudar a manter viva a sua memória – e ainda oferecer oportunidade aos que, de fato, estão solidários à família do ex-governador de prestar mais uma homenagem. Mas, graças a Deus, literalmente, missa não resolve o problema espiritual de ninguém. Já imaginou se fosse só pecar, pagar uma missa à Igreja Católica e os pecados serem perdoados? Assim tranquilamente? Seria um Deus injusto, por fazer valer a norma estrábica que rico pode pecar sob a lógica de poder também arcar com as despesas de uma ou quantas mais missas forem necessárias para não perder a salvação. Já o pobre, sob hipótese alguma – a não ser que esteja pronto a queimar no fogo do inferno, evidente.