“Não vamos ter preocupação com o peso dos adversários. Eu fui candidato a prefeito de Aracaju contra Edvaldo Nogueira e Almeida Lima. Ninguém queria ser candidato naquele momento. Eu saí com 3% e terminei em segundo lugar. Perdi por 1%. Passamos de Almeida Lima, que tinha uma estrutura extraordinária. Eu confio muito no povo. É imprescindível que se vá aos bairros, às feiras conversar com o povo. O Governo do Estado está muito desgastado e acho que qualquer um que o represente não vai poder apresentar nenhum tipo de mudança. Temos um governo que parece um elefante que não tem mais para onde engordar, só para o infarto, tamanho o peso que está”, disse.
Mendonça Prado não se mostrou preocupado com o arco de alianças que os agrupamentos estão consolidando. Para ele, uma eleição se ganha baseada em propostas e não com aglomeração de partidos, que pode tornar o projeto de governo até mais vulnerável.
“Não se pode apresentar propostas demagógicas. Nossa ideia é realizar um trabalho de formatação de propostas para submeter à aprovação da sociedade, mostrando a realidade nos diversos setores. Com isso se evita uma série de incoerências. Quanto mais partidos mais você se torna vulnerável também. Não temos a preocupação de ter um arco de alianças tão grande assim. Estamos conversando com o PMN, com o PV e vamos reabrir o diálogo com o PSB”, disse.
Sobre a formação da sua chapa majoritária, Mendonça disse que ainda será discutida a vaga de vice e uma vaga do Senado porque uma vaga já está preenchida pelo ex-deputado federal João Fontes, que, até o final de março, decidirá sua sigla partidária. “João Fontes é o candidato que vai ocupar uma das vagas. A segunda estamos deixando para mais adiante”, explicou.
Do Universo, com informações da Jovem Pan
Modificado em 22/02/2018 22:00