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Médicos pedem apoio do PSC para derrubada dos vetos ao projeto que regulamenta a medicina

Representantes de entidades médicas nacionais se reuniram, nesta terça-feira, dia 13, na Liderança do PSC na Câmara, com parlamentares do partido, para pedir apoio à derrubada dos vetos da presidente Dilma Rousseff ao projeto de lei que regulamenta o exercício da medicina no Brasil. Participaram da reunião, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que é médico; o líder do PSC, deputado André Moura (SE); a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC); o coordenador nacional da Comissão de Defesa da Regulamentação da Medicina, o médico psiquiatra Salomão Rodrigues Filho; e o assessor parlamentar do Conselho Federal de Medicina, Napoleão Sales.

Salomão Rodrigues Filho defendeu que os vetos desconfiguraram a proposta aprovada pelo Congresso Nacional. “Vetou só o que era de interesse dos médicos e preservou o que era do interesse das outras profissões”, disse.

Segundo ele, o texto sancionado é uma lei que regulamenta a medicina, mas que não tem o principal ato privativo de médico que é o diagnóstico de doença (nosológico) e mesmo tendo vetado o diagnóstico nosológico (Art. 4º Inciso I), foi mantido o § 1º do Art. 4º que define o que é diagnóstico nosológico. “Faltou responsabilidade da Casa Civil e do Ministério da Saúde, que assessoraram a presidência da República na sanção do projeto. Fica claro que o projeto foi sancionado sem ser lido”, finalizou.

As recentes medidas do governo federal na área da saúde, como esses vetos e a MP 621/13, que institui o programa Mais Médicos e prevê o estágio obrigatório por dois anos no Serviço Único de Saúde, levaram médicos de todo o país às ruas em protesto. Segundo a categoria, as decisões prejudicam os médicos e a população.  As entidades médicas buscam mobilizar deputados e senadores para que as medidas sejam revertidas no Congresso Nacional e, para isso, pede apoio do PSC.

O senador Eduardo Amorim se comprometeu a defender a derrubada do veto junto aos deputados do PSC na próxima terça-feira (20) em reunião de bancada. “A reação das entidades médicas simboliza a resistência dos profissionais e dos cidadãos ao estado de total abandono que afeta a rede pública. Não é possível acreditar que medidas midiáticas dessa ordem resolverão o acesso e a qualidade do atendimento nos serviços de saúde”, disse Amorim. Para ele, não se trata de ação corporativista, mas corporativa, no sentido de unir a força das entidades em prol do bem comum e da vida dos brasileiros.

 

Da assessoria do PSC