Durante o evento, ela ressaltou que nos países em desenvolvimento, como o Brasil, excluídos os casos de câncer de pele do tipo melanoma, o câncer de mama é o que mais mata mulheres. São cerca de 520 mil mortes por ano. “O câncer de colo de útero ocupa a terceira posição em número de casos fatais”, afirmou Maria, lembrando o trabalho implantado por ela em Sergipe que visa atender mulheres carentes, através do Pró-mulher, Pró-família.
“Essa foi uma experiência de saúde pública, com foco na saúde da mulher, que idealizamos em 1983, durante a primeira gestão estadual do governador João Alves Filho, em Sergipe. Esse Programa seguiu sendo aplicado nos outros dois mandados seguintes, em 1991 e 2003, e foi reeditado em 2014, em sua gestão em Aracaju, a cada 15 dias, em um bairro da periferia da cidade”, relatou.
Maria lembrou que o Pró Mulher…Pró Família foi implementado em todo o Estado e atendeu mais de 270 mil famílias, dentre as quais muitas que tiveram vidas salvas por um tratamento feito em tempo hábil e pela detecção precoce do câncer de mama ou do câncer de colo de útero. “Pela atuação que teve, o Pró Mulher… Pró Família recebeu premiação internacional da Organização das Nações Unidas e foi considerado o melhor programa de prevenção da saúde aplicado em países em desenvolvimento e subdesenvolvidos”, relatou Maria para um auditório lotado.
A senadora sergipana ressaltou que as primeiras-damas podem estimular e desenvolver ações de saúde pública, especificamente, de saúde da mulher. “Podemos em nossas comunidades, realizar um trabalho fundamental”, disse, destacando a importância do diagnóstico precoce para reversão dos altos índices de mortandade e para o pleno sucesso, tanto no tratamento do câncer de mama, como no de câncer de útero.
Enviado pela assessoria