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Maria defende inserção de idosos que buscam oportunidade no mercado de trabalho

Maria: defesa dos que se sentem úteis

A senadora Maria do Carmo Alves (DEM) destacou, nesta segunda-feira, dia 10, a importância da iniciativa do Sebrae de adotar medidas para estimular a reinserção de pessoas idosas, em plena condição cognitiva e física, ao mercado de trabalho. Essa necessidade, de acordo com a senadora, dar-se, não só pela dinâmica da economia que tem dificultado a condição financeira das famílias, mas também pela disposição que muitas dessas pessoas com idade acima de 50, 60 anos têm em continuar contribuindo, considerando a maturidade e experiência nos mais diversos segmentos.

“A minha defesa é no sentido de amparar aqueles que se sentem úteis, em plena capacidade e que querem retornar à atividade laboral”, disse Maria, observando que “infelizmente o mercado de trabalho, em geral, não absorve essa mão-de- obra por uma série de fatores, especialmente, em virtude das demandas tecnológicas”. Ela ressaltou que, apesar da globalização e da tecnologia presente em quase tudo, existem várias funções e atividades que podem ser exercidas por pessoas de mais idade e que têm expertise em diversos segmentos produtivos. “Conheço várias idosos, em plenas condições, que estão querendo retornar ao mercado, produzir e se sentirem colaborativos, mas infelizmente há um certo preconceito, o que dificulta essa inserção” afirmou Maria.

De acordo com a senadora, com o aumento da expectativa de vida, as pessoas da chamada terceira idade não se sentem impotentes e buscam oportunidade no mercado, sobretudo para ajudar no seu próprio sustento e, muitas vezes, no de familiares que estão sem emprego e, consequentemente, sem renda. “O fato é que muitos vivem de aposentadoria, cujo valor não é suficiente nem para custear as próprias despesas. Isso é desalentador, por isso buscam outras fontes de renda”, pontuou.

Para Maria, é preciso se pensar em políticas públicas capazes de gerar essas oportunidades e permitir que esse segmento possa ensinar e contribuir com os mais jovens que estão posicionados no mercado, mas que não têm vivência e nem maturidade que os credencie a tomar determinadas decisões. “Se houver, a oportunidade, não tenho dúvida de que há mão-de-obra qualificada”, disse, lembrando que Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, do IBGE, mostra que milhares de pessoas com 60 anos ou mais engrossaram a força de trabalho.

Enviado pela assessoria 

Modificado em 10/04/2017 20:20

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