Para Márcio Macêdo, a reunião foi produtiva e importante para que o partido possa aprofundar a reflexão sobre o presente e o futuro. “Nosso Congresso será a oportunidade para um amplo debate, aberto à participação dos movimentos sociais, estudantes, intelectuais, militantes e simpatizantes, para que possamos atualizar nosso programa, nossa estratégia e nossas formas de organização, a fim de reafirmar nosso compromisso histórico de construir uma nova sociedade”, afirmou.
“Ao convocar nosso 6º Congresso Nacional, o PT saúda e se soma às mobilizações e greves da classe trabalhadora, em defesa da democracia e por nenhum direito a menos. É só na luta, na denúncia e na oposição implacável que será possível derrotar o governo usurpador e barrar os retrocessos de seu projeto antipopular, antinacional e antidemocrático”, diz o documento.
PEC
A resolução ainda trata da “escalada, sobretudo nas últimas semanas, de atos de repressão e perseguição aos movimentos sociais, aos estudantes e aos partidos de esquerda que se manifestam contra inúmeras decisões do governo golpista”, entre elas a PEC 241 (PEC 55 no Senado), a MP do Ensino Médio, o programa Escola Sem Partido, a reforma da Previdência e a revogação da CLT.
A Direção Nacional do PT, na resolução, ainda repudiou “a ação truculenta da polícia contra o MST e a invasão da Escola Nacional Florestan Fernandes, no último dia 4, que inclusive colocou em risco a integridade física e a vida de trabalhadores e estudantes de vários países em atividades de formação política”.
O documento, aprovado por maioria (52 votos a 27), diz também “o PT reafirma seu compromisso e envolvimento com o dia nacional de greve e paralisação, convocado para esta sexta-feira, 11 de novembro, na perspectiva de que fortaleça mobilizações cada vez mais amplas e potentes no país”.
Enviado pela assessoria
Modificado em 12/11/2016 09:55