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Manifestações são contra o retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas, diz Ana Lúcia

Por Joedson Telles 

A deputada estadual Ana Lúcia (PT) chama a atenção para as manifestações programadas pela Frente Brasil Popular para acontecer em vários dias em todo o Brasil e em outros países contra o que alerta como um retrocesso nos direitos sociais e trabalhistas. “Temos uma carta que rege o contrato de trabalho que vem da década de 40 e que pouca coisa modificou no sentido de prejudicar os trabalhadores, e nesse momento trabalhadores se mobilizam porque tem uma intenção clara diante dos projetos que estão em andamento na Câmara e no Senado de retrocesso os direitos trabalhistas, dos direitos previdenciários, e tem uma questão mais grave ainda que é a da economia porque crise econômica gera desemprego e o país é extremamente rico dos seus recursos naturais”, explicou Ana Lúcia.

A deputada salientou que o Brasil não é um continente, mas tem dimensão continental e riquezas naturais que precisam ser preservadas. Ana defende que ao explorar tais riquezas é preciso distribuir entre a população brasileira. “E aí temos um grande problema que é o Pré-Sal. Quando o governo Lula regulamentou no sentido da partilha, o controle ficava com a Petrobras e a riqueza com a nação brasileira. O projeto que está em andamento no Senado do senador José Serra, na verdade, quebra essa visão de partilha e empresas multinacionais, que vão concorrer se apropriam dessa riqueza. Não podemos deixar que isso aconteça porque se o Brasil passa por uma crise econômica com tanta riqueza, a nossa riqueza sendo mais uma vez entregue ao capital nacional como foi no processo de colonização nunca a gente vai conseguir melhorar a condição de vida da maioria pobre dos brasileiros”, explicou.

Ana Lúcia chama atenção para a união entre a juventude, os artistas, as mulheres desempregadas e empregadas para dar um grito que ecoe na classe política mostrando que esse modelo de política não pode ser aprovado na Câmara e no Senado, já que prejudica a maioria da população. “É por isso que eles estão ocupando as ruas. Nesses quase dois meses de gestão de Temer são quase 400 manifestações no país inteiro. São muitas manifestações. Muitas categorias vão parar, como por exemplo, os professores aqui em Sergipe. Vão estar nas ruas com os trabalhadores com a pauta nacional, que é outro segmento da saúde e da educação”, disse.

Modificado em 13/06/2016 17:53

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