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“Mais um triste exemplo do racismo estrutural”, diz Rogério sobre ação da polícia

Senador critica a SSP, após jovem ter sido confundido com criminoso, na Arena Batistão

Na manhã desta segunda-feira, dia 15, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) fez duras críticas ao sistema de reconhecimento facial da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), após mais um jovem negro ter sido confundido com um criminoso, durante a final do Campeonato Sergipano, realizada na Arena Batistão, em Aracaju, no último sábado, dia 13.

O senador destacou que o episódio é “mais um triste exemplo do racismo estrutural que permeia o país, onde a cor da pele continua sendo utilizada como único critério para ações truculentas, julgamentos injustos e discriminação”. “Até quando o sistema de reconhecimento facial da polícia vai confundir jovens negros nas ações de enfrentamento à violência em nosso estado?”, questionou Rogério Carvalho.

O senador ressalta que não é a primeira vez que o sistema de reconhecimento facial da SSP/SE causa problemas. “Uma abordagem semelhante, e igualmente injusta, ocorreu no ano passado, quando uma jovem, também negra, foi confundida pelo mesmo sistema durante ações no Pré-Caju. E isso não pode continuar acontecendo”, enfatizou o senador.

Por essa razão, Rogério Carvalho cobrou explicações à SSP sobre o ocorrido; e exigiu mudanças urgentes no sistema de reconhecimento facial, alertando para a necessidade de se combater o racismo nas instituições policiais e em toda a sociedade. “Enquanto o racismo persistir nas ações policiais, e em todas as instituições, estaremos longe de alcançar uma sociedade verdadeiramente justa e igualitária para todos”, declarou.

Rogério Carvalho destacou, também, a importância da união de todos que lutam contra as opressões do sistema para exigir mudanças. “A SSP precisa dar uma explicação sobre o que aconteceu com o jovem João Antônio, torcedor do Confiança, e todos nós, que lutamos contra as opressões do sistema, precisamos unir nossas vozes e exigir mudanças urgentes na forma que as forças policiais têm conduzindo suas ações”, concluiu o senador.

Enviado pela assessoria

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