“Qual o problema de Jackson abrir as portas do Palácio para André Moura e André ir à Prefeitura para um entendimento com o prefeito? Se do administrativo vai evoluir para um entendimento político, qual o problema? Difícil que eu achei foi um entendimento entre Jackson Barreto e a família Franco, e aconteceu na eleição de 98. Quem pagou a conta foi Jackson que perdeu a eleição para Maria do Carmo”, lembrou.
Na avaliação de Machado, tudo pode acontecer na política, desde que seja esclarecido devidamente a população. “Qual o problema de Edvaldo se unir a André Moura? Mais importante do que nomes são as ideias. Projetos que sejam colocados de forma clara e convençam o povo de que Sergipe vai melhorar. Mas têm pessoas que não aceitam isso. Vivemos uma crise política, moral e ética e a solução passa por entendimentos. A capacidade do político de saber ceder, recuar”, defendeu.
Segundo Machado, lamentavelmente o povo perdeu a capacidade de fazer a boa escolha, que tem que ser feita analisando através de pesquisas. Mas, infelizmente, isso não ocorre, principalmente, nas eleições proporcionais. Se perguntar daqui a quatro meses em quem votou ninguém sabe. Tem que mudar o político e o eleitor”, disse.
Previdência
Machado também comentou sobre o Projeto de Lei enviado pelo Executivo e aprovado na Assembleia Legislativa que unificou o Funprev e o Finanprev, fundos dos servidores públicos estaduais. Para ele, a resolução deste problema deve ser de médio a longo prazo.
“O servidor já contribui com 13%. Elevar eu acho que é uma insensatez. O Estado já contribui com 23%. Elevar não vai adiantar nada. O que se precisa é encontrar ima fórmula inteligente de capitalizar os fundos depositar e deixar lá por longo período. Se entrar no fundo na quarta e na sexta pagar os inativos, isso não vai ser capitalizado nunca. Há especialistas que podem com o tempo discutir uma solução para esse problema a médio e longo prazo”.
Modificado em 12/09/2017 22:00