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Lucimara promete propor uma CPI para investigar o rombo de R$ 150 milhões

Vereadora explica que alto valor diz respeito a dívidas trabalhista, e não a corrupção

Lucimara: são dívidas e não roubo

Por Joedson Telles

Ex-gestora da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), na gestão do prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), a vereadora Lucimara Passos (PC do B) afirmou, nesta quinta-feira 17, que ficou surpresa com a polêmica em torno do rombo de R$ 150 milhões nas contas da Prefeitura de Aracaju – envolvendo diretamente a Emsurb. A notícia foi divulgada, na última quarta-feira 16, pelo secretário de Comunicação Social da PMA, Carlos Batalha, que afirma que uma auditoria revelou o alto valor. Assegurando o zelo e a ética do ex-prefeito Edvaldo Nogueira com os recursos públicos, a vereadora Lucimara Passos promete propor uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na CMA para investigar a denúncia envolvendo a gestão do aliado.

“Eu passei três anos como presidente da Emsurb, que não tem sequer movimentação financeira para justificar um rombo de R$ 150 milhões em seis anos de administração, como quer fazer parecer Carlos Batalha, tentando atribuir um dito rombo ao ex-prefeito Edvaldo Nogueira. Tentando fazer parecer que este dito rombo diz respeito a roubo. Ele quase que, por vezes, quer trocar a palavra rombo por roubo. Tenho tanta convicção que Carlos Batalha está muito empolgado em criar fatos para ludibriar a população de Aracaju que vou dar entrada no pedido da CPI da Emsurb para mostrar que a administração de Edvaldo não tem nada a esconder. Nada a temer no que diz respeito à lisura do trato dinheiro público”, disse Lucimara.

A vereadora salientou que o direcionamento da CPI será o que os vereadores aliados do prefeito João Alves (DEM) quiserem. Ou seja, tanto pode abranger várias gestões como apenas uma. Da mesma forma, o foco pode a Emsurb apenas ou todos os órgãos da Prefeitura de Aracaju que os parlamentares desejarem. “Se quiserem apurar apenas a gestão do prefeito Edvaldo Nogueira, que seja. Tamanha é a nossa tranquilidade em relação às acusações infundadas”, disse.

Segundo Lucimara Passos, a Emsurb tem dificuldades, do ponto de vista de processos trabalhistas, e isso é do conhecimento de todos, e vem ao longo dos anos. “Foi atribuído à Emsurb responsabilidade solidária por muitos prestadores de serviços que passaram pela Emsurb, que, infelizmente, não trataram seus funcionários da maneira correta, e como a administração os havia contratado, acabou que a administração pública foi responsabilizada. Mas são dívidas históricas. Problemas históricos, que ocorreram muito antes de Edvaldo Nogueira. E que não diz respeito nem de longe a roubo. Não questiono os profissionais que fizeram a auditoria, mas a distorção da análise”, disse.

Modificado em 17/09/2015 17:06

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