Mas durante a quinta, Luciano Pimentel tomará parte de uma Audiência Pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia – Cindra – com representantes de bancos públicos que estão fechando agências ou interrompendo serviços.
“Vão estar aqui presentes gestores do Banco do Brasil, da Caixa e do BNB. É um momento muito oportuno. Em Sergipe nós estamos com vários problemas exatamente com as agências destas instituições, que ameaçam fechar ou que já fecharam. Assim como temos problemas com o Banese”, diz Luciano Pimentel.
O debate do qual Luciano Pimentel participará na Cindra se encaixa exatamente dentro da Audiência Pública “Em defesa dos bancos e das empresas públicas” que o mandato dele, mais o Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe, a Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil – CTB/SE – vão realizar na próxima sexta, 6, às 9 horas, no Plenário da Assembleia Legislativa.
“Estas empresas bancárias públicas devem levar em conta o papel que têm frente ao social e não pensar apenas no lucro. Além do mais, temos de ficar atentos aos riscos das privatizações a quem eventualmente poderão vir a ser submetidas. Estamos vendo, por exemplo, a mobilização do Governo Federal no sentido de privatizar o BNDES. Isso equivale a dizer que estamos abrindo mão do apoio ao desenvolvimento público”, diz Pimentel.
Da Audiência Pública participam, além Luciano Pimentel, Ivânia Pereira, presidente do SEEB; Adeniton Santana, presidente da CTB/SE e Emanoel Souza, presidente da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe. “São companhias valiosas no contexto da boa prestação de serviço público, notadamente em bancos. Mas a Audiência vai discutir outras ameaças, como a venda da Deso”, diz Luciano Pimentel.
Modificado em 04/10/2017 20:29