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Luciano Pimental promove audiência em defesa de empresas e bancos públicos

De propositura do deputado estadual Luciano Pimentel (PSB), foi realizada, na manhã desta sexta-feira, dia 6, na Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), uma audiência pública com o tema “Defesa dos Bancos e das Empresas Públicas”. O evento contou com parceria dos Sindicato dos Bancários do Estado de Sergipe, da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe e a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB/SE).

Presidindo a mesa da audiência pública, Luciano Pimentel abriu discussões falando da importância dos bancos públicos para o país. “É com muita alegria que participo desse momento tão importante para mim como membro desse Poder, e por ter a oportunidade de defender um tema a qual vivi grande parte de minha vida, foram mais de 30 anos como bancário. Sei da importância dos bancos públicos, do seu fomento para o desenvolvimento, e papel especial de regular o mercado”, externou o parlamentar, enfatizando que, na última quinta-feira, dia 5, fez parte de uma Audiência Pública na Comissão de Integração Nacional, Desenvolvimento Regional e da Amazônia (Cindra) no Distrito Federal, cuja pauta foi a cobrança aos bancos públicos no sentido de que assumam suas responsabilidades sociais.

Para a deputada Maria Mendonça, evento é mais um registro defendido na Casa Legislativa por Luciano Pimental. “Sabemos da importância dos Bancos Públicos para o nosso Estado. Além do lucro, bancos necessitam olhar para melhores condições de trabalho de seus funcionários, e de visarem ainda, o lucro social”, observou Maria.

Durante audiência, em entrevista exclusiva à Agência de Notícias Alese, o diretor sindical do SEEB-SE, funcionário da Caixa Econômica Federal, Cláudio José Teixeira Cerqueira, destacou o fundamental papel das empresas públicas para o país, e em especial, dos Bancos Públicos. Segundo explicou Cerqueira, o modelo Neoliberal passa por um processo de privatização, e o direcionamento que tem sido dado pelo Governo Federal é de privatizar tudo o que puderem privatizar, inclusive a Casa da Moeda.

“Se estão querendo privatizar a Casa da Moeda, imagine demais bancos públicos. O modelo Neoliberal passa por um processo de privatização, e esse direcionamento tem sido dado pelo Governo Federal. Nós precisamos nos levantar enquanto sociedade, para resistir a esse processo generalizado que o governo pretende fazer. Em 2008, diante de grande crise econômica, quem segurou o país foram os bancos públicos, enquanto os bancos privados retiraram seus financiamentos. Somente bancos públicos seguraram a Economia naquele momento. Se não houvesse os bancos públicos, talvez o Brasil mergulhasse numa crise sem precedentes no ano de 2008. O que estamos assistindo é que está ocorrendo um desmonte aos bancos públicos, com reestruturações, e todas elas voltadas para prepará-los para a privatização. As empresa públicas, os bancos públicos são importantes para os brasileiros, e para o nosso país”, defende Cláudio Cerqueira.

Segundo Ivania Pereira, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe (SEEB), a privatização faz parte de um desmonte das empresas públicas do pais. ” Precisamos observar que o que está em curso no Brasil é uma ameça aos bancos públicos, é uma ameça ao Estado nacional, à Economia Nacional. Não só dos bancos, mas das industrias, e dos serviços públicos. É uma retirada do Estado Nacional que vai atacar a mesa dos brasileiros, e para reagir a essa ameça tão veloz, o que as centrais sindicais estão propondo é uma luta unificada”, assegurou a presidente do SEEB-SE.

Na exposição de Sergio Hiroshi Takemoto, da Associação Nacional de Pessoal da Caixa, o apontamento de que os bancos públicos são essenciais e que concentram-se no interior das capitais, com atendimentos ao público de serviços essenciais. “A concentração dos Bancos Privados ocorrem nas capitais do país. No Estado de Sergipe, não é diferente. Notório que visam o lucro e não a sociedade, os serviços necessários da população. Das 40 agências de Bancos Privados em Sergipe, diante dos 75 municípios, 21 agências desses bancos estão em Aracaju, deixando deficiência nos municípios”, apontou Sérgio Takemoto, os dados.

 

Da Agência Alese (Foto: Jadilson Simões)

Modificado em 06/10/2017 18:08

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