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Líder da oposição volta a cobra segurança

Samuel admite, contudo, que secretário Mendonça Prado assumiu pasta recentemente

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Capitão Samuel (PSL) fez um pronunciamento duro, na manhã desta quarta-feira, dia 25, tribuna da Casa, em relação à Segurança Pública. Para ele, que também é presidente da Comissão de Segurança Pública da Alese, o governo precisa mostrar resultados e não desculpas. “No discurso do governador teve um momento que eu pensei que estava na Suíça. Não era Sergipe. Em 2013, tivemos 880 homicídios em Sergipe. Eu disse que precisava fazer um concurso, tomar uma atitude drástica, disse que governo tinha que continuar com a repressão”, disse.

Samuel fez um comparativo das condições de segurança do estado no ano de 2006 até o presente momento, mostrando que o quadro tem se agravado a cada ano que passa. “Um soldado ganhava, em 2006, três salários mínimos. Hoje, um soldado está recebendo três salários mínimos. Em 2006, o efetivo da Polícia Militar era de 6500 homens. Hoje é de 5000. A população em 2006 era de 1.950.000 habitantes e hoje é de 2.200.000. O salário do policial militar não é desculpa para não convocar os homens. Isso é falta de planejamento. O governo precisa ter atitude. São oito anos falando muito e fazendo pouco. O governo precisa sair do marasmo, deixar de ser uma tartaruga e começar a agir porque a bandidagem não está de brincadeira”, disse.

Segundo o deputado, no momento não e possível fazer nenhuma cobrança ao novo secretário de Segurança Pública, o ex-deputado federal Mendonça Prado, por ele ter assumido a pasta há pouco mais de um mês. “E eu tenho que reconhecer que é impossível resolver uma coisa de oito anos. Mas, se a postura do governo for igual a dos últimos 8 anos, Mendonça Prado vai ficar queimadinho. Num vai chegar São João”

O parlamentar enfatizou a importância de todos se somarem para ir a Brasília em busca de recursos devido a situação insustentável que Sergipe vive na segurança pública. “Vamos levar a Assembleia inteira capitaneada pelo governador, levar a bancada de oposição e situação federal, os três senadores, falar com Dilma. Vamos ao Ministério da Justiça pedir os recursos necessários. Vamos pedir a força nacional. Não adianta o governo ficar indo pra o rádio porque ninguém aguenta mais”.

 Do Universo

Modificado em 25/02/2015 16:09

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