Segundo o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), a média para exame e concessão e registros tem sido superior a uma década, podendo, no caso de invenções em telecomunicação, chegar a 14 anos. “Não podemos permitir que pedidos de registro de marcas e patentes fiquem anos parados na lista de espera. Essa situação possibilita entraves aos investimentos não só nacionais como estrangeiros, uma vez que tal lentidão prejudica o retorno financeiro dos projetos por perda de receita e ainda contamina a segurança da propriedade industrial, garantida em última instância, somente depois da concessão da patente”, alertou o senador Paim.
Em seu relatório, o deputado Laércio afirmou que “a fixação de prazo para conclusão do pedido de registro de marcas e patentes impõe a busca pelo aprimoramento da eficiência do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI. Dessa forma, obriga o governo federal a ampliar os investimentos no aparelhamento e estrutura de funcionamento do órgão”, informou o deputado, ao acrescentar no texto uma redução gradual dos prazos.
“Cumpre dizer que o direito de patente tem o objetivo de proteger a invenção e a potencial expectativa de negócio e retorno financeiro. A demora da concessão do registro fragiliza tanto a criação quanto possíveis empreendimentos, visto que a tecnologia utilizada pode tornar-se rapidamente ultrapassada e o produto obsoleto”, disse Laércio.
Enviado pela assessoria
Modificado em 22/11/2017 19:21