body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Laércio participa de missão oficial acompanhando eleições nos Estados Unidos

O deputado federal Laércio Oliveira (SD) é membro da delegação oficial brasileira que acompanha, em Washington, as eleições presidenciais nos Estados Unidos, a convite da Fundação Internacional para sistemas eleitorais. Nesta terça-feira, 8, cerca de 120 milhões de norte-americanos vão decidir entre Donald Trump, do Partido Republicano ou Hillary Clinton, do Partido Democrata, candidatos com reais chances de ganhar o pleito e ser o 45º presidente dos Estados Unidos.

 

O parlamentar está participando de uma agenda extensa que começou com a participação em debate com ministros do Supremo do Supremo Tribunal Federal – STF, Teori Zavascki e Gilmar Mendes, que falaram sobre os processos eleitorais no Brasil. Ambos também integram a delegação oficial brasileira que está em Washington.

Após o debate, o parlamentar acompanhado pelos deputados federais, José Carlos Aleluia (BA) e Benito Gama (BA)), seguiram para a reunião com o diplomata americano, Michel Fitzpatrick, no departamento de estado. “O objetivo da reunião foi incrementar as relações entre Brasil e Estados Unidos na economia e política. É muito importante estreitar este laço”, disse Laércio.

O parlamentar também participou de um debate sobre o sistema político americano e conheceu locais de votação durante a eleição. “A população cobra muito por uma reforma política no Brasil. É importante observar como funcionam outros sistemas eleitorais, para avaliarmos o brasileiro” afirmou.

Entre as principais diferenças entre os dois sistemas eleitorais, Laércio observou que nos EUA o voto é facultativo e por isso é comum tanta mobilização de celebridades convidando a população para votar.

Outra diferença é que no Brasil as eleições para presidente são diretas e, nos Estados Unidos, indiretas. No Brasil, o presidente eleito tem que ter maioria absoluta dos votos populares, isto é, 50% mais um, seja no primeiro ou no segundo turno. Nos Estados Unidos, esse requisito não é necessário. Um candidato pode vencer a eleição tendo menos votos populares que seu adversário. Isso ocorre porque quem elege o presidente norte-americano é um colégio eleitoral, composto por representantes dos 50 estados do país, num total de 538 – esses sim, eleitos pelo voto popular. O número de delegados de cada estado é proporcional à sua população. Curiosamente, os delegados não têm votos autônomos. O candidato que ganha na votação popular – mesmo que por um único voto – fica com todos os votos do estado no colégio eleitoral.

Na prática, a eleição presidencial fica restrita a dois candidatos, mas na cédula aparecem outras chapas, de partidos pequenos, e embaixo tem até um espaço em branco para o eleitor votar em quem nem esteja na lista. “Outro detalhe é que dia de eleição nos Estados Unidos é um dia como outro qualquer, de trabalho. Não no domingo como temos no Brasil, então o eleitor tem que encontrar alguns minutos na agenda para deixar o local de trabalho e chegar a um posto de votação”, observou o parlamentar.

Por Carla Passos

Modificado em 08/11/2016 17:37

Universo Político: