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Laércio Oliveira 2018? “Posso ser candidato a governador ou a senador”

Deputado critica “caixa 2” e aposta na eleição conquistada no convencimento

Laércio: projeto para 2018

Por Joedson Telles

Ao ratificar mais uma vez seu apoio ao provável projeto de reeleição do prefeito João Alves Filho (DEM), tendo José Carlos Machado (PSDB) como vice, o deputado federal Laércio Oliveira (SD) afirmou que os entendimentos políticos feitos para as eleições de 2016 devem ser estendidos ao ano de 2018, quando haverá eleições para presidente da República, governador do Estado, senador da República e deputado estadual e federal. Laércio não esconde o seu desejo de entrar na disputa por uma das duas vagas de senador ou mesmo disputar o Governo do Estado.

“Não tenho porque esconder: eu construo uma ação política consciente com os pés no chão do mandato daquilo que tenho que fazer enquanto deputado, mas olho horizonte. E o meu horizonte é este: construir uma carreira política cuja intenção inicial não é mais ser candidato a reeleição de deputado federal. Posso ser candidato a governador ou a senador. Depende o cenário político da época. Faço uma política grande voltada em defesa do setor produtivo nacional, mas neste contexto existe várias derivadas e uma delas pode ser traduzida na necessidade de ser candidato a governador”, disse Laércio Oliveira.

Solidariedade

O deputado Laércio Oliveira reuniu, na manhã da última quarta-feira, dia 23, correligionários do Solidariedade, partido do qual é presidente em Sergipe, no Hotel Celi, e fez um balanço positivo da atuação da legenda não apenas em Sergipe, mas também no resto do Brasil. Laércio enfatizou que as eleições 2016 serão diferentes de outros pleitos por entender que o chamado submundo da política deixará de existir. Isso porque as investigações de órgãos como o Ministério Público e a Polícia Federal intimidaram o uso do dinheiro que vinha desequilibrando os pleitos cada vez mais a cada nova eleição.

“O caixa dois sempre foi corrente em todas as eleições e desequilibrava muito o processo político. O capital sempre vencia a ideia. Então, tenho aconselhado os meus correligionários a pensar a política como é na sua essência: de porta em porta. A política do convencimento. E não do financiamento. Muita gente se aproxima dos partidos políticos dizendo que vai disputar as eleições tão somente na intenção de uma prática recorrente: pegar o dinheiro de um, de outro e vai fazendo política buscando seus interesses. Não vai existir mais. Acho que a política, e 2016 será o teste, será do convencimento. Recursos oficiais”, aposta.

Laércio Oliveira observou ainda que há uma espécie de círculo vicioso, quando o dinheiro decide uma eleição, já que, uma vez eleito, o político acaba refém dos chamados “cabos eleitorais”, que, por sua vez, passam a ser o que no mundo político se conhece como “apadrinhados”, que ocupam setores públicos, através dos cargos comissionados, nem sempre por competência. “Alguém cobra a fatura depois. Quando você corta o mal pela raiz, você faz uma política que gosto muito: se o governo é municipal tem a cara do prefeito. Mas existe uma prática que o tal do governo de coalizão. Detesto. Já é atrofiado. Se fulano fez isso é preciso dar algo para ele. E a gestão? O gestor quer implementar seu ritmo, mas são tantas fatias do bolo que não sobra nada. Essa prática precisa mudar”.

Modificado em 24/12/2015 06:40

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