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Jornalistas rejeitam contraproposta patronal e poderão decretar greve

Em assembleia geral realizada, na noite da quinta-feira 15, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT-SE), os jornalistas sergipanos reprovaram, por unanimidade, a contraproposta de 4,5% de reajuste, apresentada pelos patrões da comunicação, índice inferior a inflação do período. As demais reivindicações da categoria do Jornalismo não foram respondidas pelo sindicato patronal.

A assembleia também deliberou por criar uma comissão permanente de negociação, formada pelo presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (SINDIJOR-SE), Paulo Sousa, pelo vice-presidente Edmilson Brito e por mais dois diretores da entidade.

Para o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, a contraproposta apresentada pelos empresários da comunicação representa um desrespeito à categoria. Ele não descarta a realização de greve nas empresas, caso as negociações não avancem.

“Essa contraproposta é vergonhosa, pois se quer cobre a inflação do período. Nós jamais aceitaríamos uma contraproposta indecente como esta, por isso, vamos reapresentar a nossa proposta ao sindicato patronal, caso não avance, adotaremos outro caminho: manifestações e, se for preciso, greve em cada veículo de comunicação. Exigimos que os empresários da comunicação respeito a nossa categoria, e esse respeito passa por uma contraproposta decente, ou seja, com ganho real”, adverte o presidente.

Para o vice-presidente Edmilson Brito, os jornalistas estão unidos e farão grandes manifestações em frente às empresas, como forma de pressionar os patrões a reconhecerem a importância do jornalista para a empresa e para a sociedade.

“Vamos dialogar até onde for possível, esgotando este diálogo não teremos outra saída a não ser decretar greve nos veículos de comunicação (rádio, TV, Jornal, Internet) para forçar os patrões a nos respeitar. Estamos unidos a outras categorias parceiras dos jornalistas para irmos para as portas das empresas de comunicação e exigir dos patrões ganho real. Há uma ilusão, por parte da sociedade, que jornalista ganha bem, quando a realidade é outra, pois o nosso piso não chega se quer a dois salários mínimos”, observa.

Além de reajuste de 12%, os jornalistas reivindicam a imediata implantação do Plano de Saúde (Médico e Odontológico), escala mensal de folgas para a categoria, entre outros pontos de reivindicação.

joedson: