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Jornalistas podem paralisar empresas de comunicação

Em mais uma rodada de negociação na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Sindicato das Empresas de Comunicação de Sergipe apresentou proposta de 1,4%, inferior a inflação do período, que foi de 1,69%. A proposta apresentada pelo sindicato patronal revela a falta de respeito dos patrões para com os jornalistas, trabalhadores essenciais nos veículos de comunicação.

Além da absurda proposta, os patrões se prevalecendo da reforma trabalhista que permite reduzir direitos, também querem acabar com o triênio, uma conquista histórica do SINDIJOR para os jornalistas, e excluir a participação do sindicato profissional nas homologações.

Para o presidente do SINDIJOR, Paulo Sousa, as propostas apresentadas pelo sindicato patronal representam uma afronta aos trabalhadores da comunicação.

“Enquanto apresentamos proposta possível de aprovação, os representantes dos patrões querem brincar de negociar. Não apresentar um percentual mínimo de ganho real e ainda querer tirar da CCTJ conquistas históricas é uma afronta à nossa categoria que tanto contribui com o sucesso financeiro das empresas. Não há a menor possibilidade de essas propostas chegarem à discussão da categoria, muito menos aprovadas”, salienta Paulo Sousa, lembrando que o bom relacionamento tem que ser recíproco.

“Sempre mantivemos um diálogo respeitoso com as empresas, e queremos que este diálogo permaneça, mas se querem que mudemos de posição, não tem problema, estamos prontos para o enfrentamento”, conclui o presidente, que foi acompanhado pelo diretor jurídico, Guilherme Fraga.

O SINDIJOR reivindicou inicialmente reajuste salarial de 5% acima da inflação, como forma de repor as perdas salariais da categoria. Depois reduziu o percentual para 3% de ganho real, e se dispôs a negociar um percentual ainda menor, desde quando a categoria obtenha ganho real no salário.

Em reunião, a classe jornalística decidiu realizar atos e manifestações para denunciar à sociedade a intransigência das empresas, caso as negociações não avancem.

Uma nova audiência com o sindicato patronal está agendada para a próxima segunda-feira, dia 16 de julho, às 10h30, na sede da SRTE.

Enviado pela assessoria 

Modificado em 09/07/2018 15:31

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