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Jornalistas cogitam paralisar empresas de comunicação em protesto

Categoria rejeita proposta de 5,85%, que cobre apenas inflação

Os jornalistas sergipanos rejeitaram, mais uma vez, a nova contraproposta patronal apresentada na semana passada, que é de 5,85%, o equivalente apenas a inflação do período. Inicialmente, os patrões ofereceram 4,5%. A categoria decidiu que não aceitará nenhuma proposta que não represente ganho real e o atendimento de alguns itens da pauta de reivindicação.

Com a decisão, a categoria prosseguirá com as negociações e espera receber uma nova contraproposta do sindicato patronal, em reunião agendada para a próxima quinta-feira, dia 5, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Sergipe (SRTE).

Na avaliação do presidente do Sindicato dos Jornalistas de Sergipe (Sindijor-SE), Paulo Sousa, como o sindicato patronal até agora não apresentou nenhuma proposta decente, a categoria está determinada em realizar manifestações nos veículos de comunicação.

“Infelizmente os empresários não avançaram até agora e, caso as negociações não evoluam, a tendência da categoria é começar o mês de junho com manifestações à porta das empresas de comunicação. Por isso, peço aos empresários que sejam sensíveis e nos ofereçam uma proposta com ganho real de verdade, não um ganho real qualquer, mas um ganho real justo, e acatem as nossas principais reivindicações para que não seja necessário realizarmos essas manifestações”, explica Paulo.

O vice-presidente e secretário geral do Sindijor, Edmilson Brito, observa que vários sindicatos e entidades dos movimentos sociais já se colocaram à disposição da categoria para integrarem o movimento paredista dos jornalistas.

“Os jornalistas estão unidos mais do que nunca e, agora, com o apoio dos diversos sindicatos parceiros, CUT e movimentos sociais, estamos decididos a dar início às manifestações. Não é o que queremos, mas caso as negociações não avancem, não teremos alternativa. Se na próxima reunião os empresários não nos oferecerem uma contraproposta que contemple nossas principais reivindicações e ganho real justo, as manifestações são inevitáveis”, adverte Edmilson.

Entre as principais reivindicações, a categoria reivindica reajuste de 12%, plano de saúde, adoção de medidas de segurança para os jornalistas de externa, escala de folga, entre outros pontos da pauta de reivindicação.

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