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João Daniel vê importância em manifestações, mas não aceita impeachment

Por Joedson Telles

O deputado federal petista João Daniel considerou as manifestações do último domingo, dia 15, importantes e democráticas pelo fato de abordarem problemas do Brasil, mas pontuou que isso não justifica a ideia defendida por alguns setores de um impeachment contra a presidente da República, Dilma Rousseff (PT). “Toda ação é importante. Eu não vejo problema. Só tem problema em alguns setores que falam em impeachment. Eu não concordo. Mas acho bom que a população vá para as ruas, que cobre e lute no combate à corrupção, que queria a transparência na política e essa reforma que o Brasil precisa. Eu acho bom e acho que ajuda o Governo Federal a estar preocupado e ser um governo sério, comprometido com as causas e problemas e questões nacionais e sociais”, disse o deputado.

O deputado observou que os que apostam num golpe contra a presidente formam a minoria. Segundo ele, são grupos conservadores que pedem a volta dos militares, mas não têm a menor força para isso e, tampouco, ressonância na sociedade brasileira. “Nós estamos vivendo um período onde a população tem poder de debater, discutir, votar. É uma sociedade que está avançando com a democracia. Claro que com grandes problemas Nós queremos uma grande reforma política que retire o poder econômico do financiamento privado, que abra para maior participação popular a sociedade civil. Os grandes atos que estão ocorrendo ajudam a mudar, a implementar um novo projeto”, disse João Daniel.

O deputado também defendeu o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que está sendo alvo de críticas – sobretudo depois que houve um acidente durante um ato no qual três pessoas faleceram, nas proximidades no município de Itaporanga. “O MST sempre recebe crítica porque uma parte da sociedade não admite uma grande reforma agrária, que tenha terra para todos os trabalhadores. Essas críticas são normais, de uma sociedade conservadora, onde o latifúndio sempre teve um poder muito forte dentro dos poderes, principalmente dos legislativos com estaduais e federais, no Judiciário, na grande mídia. Não vemos isso como novidade e é um processo de avanço que precisamos ter para que esses setores sejam compreendidos”, explicou.

Modificado em 17/03/2015 14:45

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