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Jailton volta a combater exercício ilegal da profissão de taxista

O vereador Jailton Santana (PSC) voltou a defender o combate ao exercício ilegal da profissão de taxista durante o seu pronunciamento na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), nesta quinta-feira 22. O parlamentar reforçou que é contrário a qualquer tentativa que vise legalizar a atuação dos clandestinos que circulam atualmente na capital, mas destacou que é preciso discutir alternativas para essa categoria que tem sido enganada por setores da classe política ao longo dos anos.

De acordo com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), de janeiro até o começo deste mês de outubro, mais de 400 veículos já foram apreendidos enquanto faziam o transporte irregular de passageiros na capital sergipana. Tramita na CMA um Projeto de Lei de autoria do Executivo que aumenta o valor da multa de R$ 300 para R$ 600 contra quem for flagrado atuando como clandestino.

A matéria não foi votada nesta quinta por falta de quórum, mas Jailton garante que continuará trabalhando pela sua aprovação. “É preciso que a SMTT seja respaldada para continuar fiscalizando. Sou a favor do aumento da multa e ninguém vai me fazer mudar de posição”, afirmou.

O vereador, no entanto, salientou que está disposto a dialogar na busca de uma solução para os clandestinos. Segundo Jailton, o vereador Renilson Felix, defensor da legalização deles, têm articulado uma maneira de equacionar o problema.

“Tenho discutido com o vereador Renilson Felix alternativas que possam resolver os problemas desses trabalhadores que não são taxistas porque não têm a licença, mas regularizar a clandestinidade não é a solução. Se a prefeitura entender que há possibilidade de regulamentar o que será sugerido pelo vereador Renilson, terá o meu apoio porque será um amparo para este segmento”, observou Jailton, acrescentando que os integrantes das cooperativas clandestinas têm sido explorados politicamente. “Só aparece padrinhos em época de campanha (eleitoral). Esses trabalhadores têm sido usados, o único que apresentou uma proposta para amparar os que operam no sistema irregularmente foi Renilson”, asseverou.

Jailton frisou ainda que o impasse entre clandestinos e os taxistas é fruto da falta de estrutura do transporte público para atender aos moradores dos bairros onde os irregulares se instalaram. “As empresas que operam no sistema de transporte coletivo não prestam um serviço a contento da população de bairros como o Santa Maria, a Coroa do Meio e a Zona de Expansão. Ao longo dos anos os usuários vêm sofrendo, mas a Prefeitura já tem um objetivo de melhorar essa situação e tem buscado fazer isso através da licitação”, completou.

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